A capital baiana também será sede de outros encontros do G20 em 2024, como a reunião do Grupo de Trabalho de Saúde (2 a 6 de junho) e a Reunião Ministerial de Cultura (4 a 6 de novembro). O Brasil assumiu a presidência do G20 em 1º de dezembro de 2023, com um mandato de um ano, e estabeleceu três prioridades: (I) combate à fome, pobreza e desigualdade; (II) desenvolvimento sustentável nas dimensões econômica, social e ambiental; e (III) reforma das instituições de governança global. O G20 é composto pelas maiores economias do mundo, incluindo 19 países, a União Africana e a União Europeia.
A reunião do GT de Desenvolvimento abordará três temas prioritários:
(I) redução das desigualdades;
(II) acesso à água e saneamento;
(III) cooperação trilateral para o desenvolvimento sustentável.
Durante o encontro em Salvador, o Grupo de Trabalho apresentará quatro estudos: o Banco Mundial elaborará um relatório sobre políticas de inclusão para mulheres e grupos marginalizados; a Unicef focará no combate à pobreza infantil e desigualdades através de políticas inclusivas; a OIT e o Ipea abordarão a redução das desigualdades raciais no mercado de trabalho; e a Cepal analisará o custo das desigualdades.
Esses estudos deverão ser discutidos na reunião de Ministros do Desenvolvimento do G20, prevista para 22 e 23 de julho no Rio de Janeiro, e posteriormente apresentados na Cúpula Social do G20 (Rio de Janeiro, 14 a 16 de novembro), que reunirá a sociedade civil antes da Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do G20.
Outro tema central do GT é a promoção da cooperação trilateral, um modelo que envolve múltiplos parceiros e busca benefícios conjuntos para todos os envolvidos, diferindo dos arranjos tradicionais de um doador e um receptor. O Brasil, por exemplo, tem parceiros tradicionais de cooperação trilateral dentro do G20, como Alemanha, Japão, França e Reino Unido.
Fonte: NE9