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Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto Assis, não vão ser presos por entrarem com documentos falsos no Paraguai, afirmou o fiscal responsável pela investigação do caso que ganhou a imprensa mundial.

Em conversa com a ESPN na noite desta quinta-feira (05), Federico Delfino – da área contra o crime organizado do Ministério Público paraguaio – revelou que ambos admitiram culpa pelo uso dos passaportes e cédulas falsificados durante as oito horas em que eles permaneceram no MP hoje para prestar esclarecimentos.

Por isso, o fiscal entregou um pedido ao juiz do caso para que os irmãos Assis tenham que receber uma “reparação social”, que pode ser multa, doação ou trabalho voluntário.

Federico Delfino espera que a situação seja analisada pela Justiça “o mais breve possível” para que ambos possam deixar o Paraguai – atualmente eles estão em custódia policial.

Wilmondes Sousa Lira, empresário preso por ser apontado como o responsável por entregar os documentos falsos, tem situação mais complicada e deve ser indiciado.

 

“Wilmondes entregou os documentos para eles ainda no Brasil. Eles usaram os passaportes pois apresentou-se a oportunidade. Em nenhum momento eles pensaram que poderiam ser falsos. Foram surpreendidos por sua boa-fé”, explicou o fiscal do MP à reportagem.

Ele disse não saber porque o Departamento de Migração deixou Ronaldinho e Assis entrarem no país mesmo com os documentos falsos.

“Eles saíram de Guarulhos às 7h de quarta, chegaram no Paraguai 9h, mas nós só recebemos a denúncia entre 16h e 17h, e assim iniciamos as tarefas”, disse.

Ronaldinho e Assis foram abordados na noite da última quarta no Yatch y Golf Club, um resort na cidade de Lambaré. O único detido, porém, foi Wilmondes.

Questionado se é caso comum no Paraguai pessoas tentarem entrar com documento falso, Federico Delfino disse que não, “ainda mais com alguém que é estrela de calibre internacional”.

Fonte: ESPN -Antônio Strini

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