Fome Zero otimiza atendimento para cadastramento único

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    Rubens_NascimentoA Coordenação do Fome Zero está otimizando o atendimento para cadastramento único no programa. A melhoria no acolhimento aos cidadãos que procuram a sede do Fome Zero tem refletido no aumento do número de cadastros efetuados a cada mês, chegando a uma ampliação de até quase 70%. No mês de abril, foram 4.404 atendimentos, 64,9% a mais do que os atendimentos realizados em março.

    De acordo com o coordenador do Fome Zero, Rubens Nascimento, desde fevereiro, quando ele assumiu a coordenação do programa, foi implantada uma melhoria no formato do trabalho. “Temos um ambiente específico para atender às famílias ainda não cadastradas e um outro para quem já tem cadastro, mas deseja atualizá-lo. Já percebemos uma redução da procura no turno da tarde e, principalmente, que não tem sido preciso chegar de madrugada”, explicou.

    O cadastramento na sede do programa está sendo feito entre 7h30 e 17h30, sem intervalo. Em média, para efetuar o cadastro está sendo preciso esperar em torno de uma hora e trinta minutos. Os interessados devem comparecer à sede com cópias do CPF, RG, comprovante de residência, certidão de casamento ou nascimento, carteira de trabalho e comprovante de renda (para quem possuir). Para quem tem filhos de até seis anos, é preciso apresentar carteira de vacinação atualizada e para filhos até 17 anos apresentar declaração escolar.

    De janeiro até abril deste ano foram efetuados dez mil cadastros, o que ampliou a base para 190 mil cadastrados. Deste total, cerca de 35 mil famílias recebem o Bolsa Família. “O benefício do Bolsa Família não é para todos os incluídos no cadastro único. É preciso estar na linha da pobreza extrema”, explicou.

    A pretensão da coordenação do Fome Zero é descentralizar o processo. Já foram feitas ações no Instituto dos Cegos nesse sentido e está programada uma ação no GAV – Grupo de Apoio à Vida. “Há perspectivas de começarmos um cadastro único itinerante. Também estamos avaliando a possibilidade de levar para os CRAS – Centro de Referência da Assistência Social”, explicou Rubens Nascimento.

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