Aduepb e Sintespb se reúnem para tratar da crise da UEPB

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    O presidente da ADUEPB (Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba), José Cristovão de Andrade, e o vice-presidente do SINTESPB, Sérgio Cunha, estiveram reunidos no dia 16 de abril com o secretário de Educação do Estado, Harrison Targino. A discussão tratou da crise atual que vive a UEPB, tendo as duas entidades apresentado as alternativas para saída desse quadro que prejudica a Universidade. A informação é do professor José Cristovão de Andrade.

    Disse o professor que “essa situação começou com elaboração de um plano eleitoreiro da reitoria que ao negar a data-base das categorias, convocou concurso para 500 servidores, docente e técnicos; além de querer concluir uma obra de quase 30 milhões em curto espaço de tempo com recursos do orçamento da UEPB. Outros aspectos também contribuíram com a crise como o trem de contratações precárias e distribuição de gratificações. Essa situação está sendo auditada pelo Tribunal de Contas do Estado”, afirma a nota distribuída à Imprensa.

    As entidades apresentaram como alternativas da crise a necessidade de: revisão do percentual da lei de autonomia com base no maior valor do qdd de 2009 ou LOA de 2012; rediscussão dos valores de 2011 e 2012 para aplicação dos 11,34% conforme os demais poderes; discussão dos novos valores nos conselhos superiores da UEPB e aprovação na assembleia legislativa; não fixação dos duodécimos conforme a lei 7.945-2006; discussão das reformas administrativas do estado com a UEPB; disponibilizar novos valores percentuais para atender a negociação salarial das duas entidades.  Esta situação de crise e a greve vem afetando principalmente os estudantes e a sociedade carente que precisa dos serviços das clínicas de Odontologia, Fisioterapia, Farmácia, Enfermagem.

    No final da reunião a ADUEPB entregou ofício apresentando as propostas para solução da crise. No documento entregue pela ADUEPB e SINSTESPB na audiência o movimento fez críticas severas a falta de planejamento e abuso de poder da reitoria para início do ano letivo de 2012. São quase 120 dias sem aulas, além da greve dos servidores e falta de docentes em todos os departamentos.

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