A deputada Daniella Ribeiro, líder do PP, afirmou que se faz necessária a união de toda a sociedade na prevenção e combate às drogas, objetivando contribuir para que determinadas faixas da população não sejam vítimas desse mal que penaliza as famílias. Ela convoca “a união de unir forças para que todos lutem contra essa mazela que castiga a população. Somos contra a droga e em favor da vida”.
A Folha Online publica um relatório divulgado pela Agência da ONU para Drogas e Crime (UNODC) traz más notícias para o Brasil: ao contrário das tendências de estabilização mundial, o consumo de cocaína e o de maconha aumentou em 2006 no país. No Brasil, o uso de cocaína aumentou de 0,4% em 2001 para 0,7% da população entre 15 e 64 anos em 2005, correspondente a 860 mil pessoas, segundo o documento da ONU.
Na América do Sul, sete países registraram aumento no uso de maconha em 2005, e só um registrou queda no consumo. Em outros nove, a situação foi descrita como “estável”. O aumento mais importante foi no Brasil, onde o consumo cresceu de 1% em 2001 para 2,6% da população entre 15 e 64 anos em 2005. O relatório aponta também para o crescimento do tráfico de cocaína na região Sudeste, além do aumento da exploração do Brasil por grupos do crime organizado internacional.
Em todo o mundo, de acordo com o UNODC, cerca de 200 milhões de pessoas –ou 4,8% da população mundial entre 15 e 64 anos– usam drogas ilícitas. A cocaína é usada por 14,3 milhões de pessoas, o que corresponde a 0,3% da população nessa faixa etária.
Segundo o texto, cerca de 200 milhões de pessoas usam drogas ilícitas em todo o mundo, mais da metade destas as consome ao menos uma vez por mês. Aproximadamente 25 milhões de pessoas são dependentes químicos. “Houve aumento no uso de cocaína na Europa, América do Sul, África e Ásia, e diminuição na América do Norte. Na América do Sul, o número aumentou de menos de 2 milhões para 2,25 milhões”, segundo o texto. A ONU afirma que o crescimento do uso da droga no Brasil foi o principal fator para a elevação da taxa de consumo na América do Sul.