Empresários prestigiam primeira apresentação oficial do Complexo Aluizio Campos

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    ander_agra_palestra_fetechDezenas de empresários prestigiaram a palestra que deu início ao ciclo de apresentações do projeto do Complexo Multimodal Aluízio Campos, realizada na noite desta sexta-feira, 21, no Spazzio. Não por acaso, a primeira apresentação oficial do projeto, feita pelos secretários André Agra (de Obras) e Luiz Alberto Leite (Desenvolvimento Econômico), aconteceu durante a Feira de Tecnologia de Campina Grande – Fetech.

    A Prefeitura de Campina Grande é parceira do evento, que sempre trouxe inovação para a cidade, e o Complexo Aluízio Campos contempla em sua conceituação o viés tecnológico, tanto que reserva um espaço de 103 hectares destinado a receber e fomentar empreendimentos nas áreas da ciência, tecnologia e inovação, a Tecnópolis. A expectativa dos empresários em conseguir um espaço no Complexo gira em torno da possibilidade de ampliação dos negócios.

    É o caso do proprietário da fábrica de alumínio J.Anselmo da Silva e Cia Ltda, José Anselmo, que espera quadruplicar sua produção com a instalação da fábrica no novo condomínio industrial e comercial da cidade. “Só fabrico 200 toneladas por mês e, se tiver espaço, fabrico mil e tenho venda para isso”, assegurou. Atuando no mercado comercial desde 1979, o empresário abriu a fábrica de alumínio em 2003, mantendo atualmente 98 empregados. “Estou apertado em 18 mil metros quadrados, por isso fui logo o primeiro candidato junto ao prefeito Romero Rodrigues”, contou.

    O secretário de Desenvolvimento Econômico de Campina Grande, Luiz Alberto Leite, destacou em sua fala exatamente essa carência por espaço para expansão industrial na cidade. “Nunca teve terreno aqui. Os terrenos estavam concentrados com cinco grandes empresários, mas o investidor encontrava espaço em Recife e Caruaru. Agora, vamos buscar fazer com que os empresários de Campina sejam beneficiados, considerando que muitas empresas de Campina não ampliam porque não tem como”, explicou.

    Para Luiz Alberto, alguns fatores são decisivos para apostar no crescimento da cidade, tais como a disponibilidade de força de trabalho qualificada e a localização. “Campina Grande vem num ciclo de crescimento virtuoso, que não é exponencial, mas é linear. Os empresários procuram a mão de obra disponível e a boa logística. A nossa posição geográfica privilegiada é conhecida por investidores internacionais”, disse.

    Para usufruir da posição privilegiada, o projeto prevê uso de três formatos de transporte que farão a diferença na logística dos negócios que forem instalados na cidade. “A gente pode alavancar o Aluízio com o modal rodoviário, aeroportuário e ferroviário. A linha férrea da gente passa pelo centro da cidade e chega até Suape”, enfatizou.

     Ao final da palestra, os empresários puderam buscar no estande da PMCG informações detalhadas sobre o projeto. O ciclo de apresentações do projeto continuará ao longo de todo o ano de 2015. De acordo com o secretário André Agra, de Obras, um cronograma está sendo montado, mas a meta é realizar uma apresentação por mês, buscando atrair o público empresarial da cidade.

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