Fórum sobre relação entre Zika e microcefalia reúne mais de 700 profissionais

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    forum_zika_virusO surto de casos de microcefalia na Região Nordeste tem causado dúvidas e incertezas na população, mas também nos profissionais de saúde.

    Para ajudar a esclarecer os questionamentos das equipes de saúde da rede de Atenção Básica da cidade, a Prefeitura Municipal de Campina Grande realizou nesta quinta-feira, 03, um Fórum sobre a relação da Zika com a microcefalia e outras doenças.

    O evento, que aconteceu no Teatro da Facisa, contou com a participação de mais de 700 trabalhadores que atuam nas Unidades Básicas de Saúde da Família – UBSFs.

    Dividido em duas etapas, na parte da manhã Fórum abordou diversos aspectos do enfrentamento da microcefalia, começando pelo combate ao mosquito Aedes agypti, transmissor do Zika vírus, Dengue e Chikungunya.

    Foram apresentados aos trabalhadores da saúde os fluxos e protocolos de notificação de gestantes que apresentarem sintomas de Zika. Em seguida, os servidores puderam conhecer o funcionamento do ambulatório especializado que foi criado no Hospital Municipal Pedro I para atendimento às mulheres grávidas com suspeita de Zika.

    O segundo momento do Fórum, realizado durante a tarde, foi voltado para a as questões clínicas relacionadas à microcefalia. A neurologista Alba Gean Medeiros falou sobre os padrões da doença e os danos causados ao cérebro dos recém-nascidos.

    Logo após, a médica Adriana Melo, especialista em medicina fetal, explicou como se deu a pesquisa inédita realizada por ela, que apontou os primeiros indícios da relação da microcefalia com o Zika vírus. Aos final das explanações, as duas médicas também responderam as perguntas dos participantes.

    A secretária municipal de saúde, Luzia Pinto, destacou que, além da realização do Fórum para os profissionais da Atenção Básica, a Prefeitura vem adotando outras medidas para enfrentar o surto de microcefalia em Campina Grande, que já registrou 18 casos de bebês com a doença somente este ano.

    A primeira medida foi criar um comitê para monitorar esses casos, depois criamos o ambulatório especializado no Hospital Pedro I e estamos intensificando o combate ao mosquito, com a realização de mutirões de conscientização e prevenção ao vetor nas comunidades”, assegurou.

    Luzia Pinto informou ainda que o próximo passo no enfrentamento dos casos de microcefalia será a garantia imediata do atendimento especializado às crianças que estão nascendo com a doença.

    “A partir desta sexta, já iniciaremos as consultas no ambulatório especializado, com as três primeiras crianças que serão atendidas no serviço. Vamos garantir a estes bebês toda a assistência integral em diversas especialidades neuropedriatra, fisioterapeuta, fonoaudiológo, por exemplo”, concluiu.

    Fonte: Codecom

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