Duas perguntas feitas pela imprensa deixaram incomodado o candidato a vice-presidente da República pelo PT e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, durante a coletiva realizada nesta quinta-feira (23), em João Pessoa, quando da visita à Capital para defender a candidatura, a liberdade e o legado do ex-presidente Lula sobre o projeto de Educação no Brasil, desenvolvido no governo do PT.
A primeira foi em referente à ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público de São Paulo por irregularidade na construção de trecho de ciclovia na capital paulista.
Haddad disse que esta era a segunda vez que é citado pela Justiça e que já tina virado obsessão, mas a Justiça não viu que ele havia salvado milhares de vida ao baixar a velocidade das ciclovias seguindo a determinação da Organização Mundial da Saúde.
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“O que a gente precisa é de juízes imparciais. Qualquer pessoa pode virar réu. E daí? O importante é o juiz ser imparcial. Se o ele for imparcial vai todo mundo dormir sossegado. Ninguém vai ficar com medo da Justiça, se não fez nada errado. Agora se o juiz for parcial, ninguém está salvo. De repente você agiu de boa-fé e sofre uma perseguição. Portanto, eu desejo que todo mundo, mesmo sendo meus adversários políticos, sejam julgados com imparcialidade. Eu não desejo que ninguém seja condenado sem provas”, disse se referindo ainda ao processo do ex-presidente Lula.
Para ele, é preciso que parem de fazer injustiças com Lula e que atendam aos apelos da ONU, que já determinou que a Justiça Eleitoral não pode cassar a candidatura do ex-presidente porque é o mesmo que cassar o voto de mais da metade da população brasileira, que quer reconduzi-lo ao Planalto Central.
Outra fato que irritou o Haddad foi em relação ao que ela achava de levar a pecha de ser ‘o poste de Lula’. O candidato não respondeu e os assessores dele trataram de dispensar a imprensa aos empurrões dando por encerrada as perguntas.
Fonte e Imagens: Paraiba Online
