O Ministério Público Federal instaurou um inquérito civil público para apurar possíveis irregularidades praticadas por um ex-prestador de serviços do Programa Bolsa Família, em Campina Grande. O caso é o mesmo de 2019, alvo da Operação Simbiose da Polícia Federal, e que teve início com uma representação feita pela Coordenação do próprio Programa – ao perceber os indícios de fraude. As suspeitas são de que pelo menos 32 benefícios teriam sido ‘adulterados’.
A conversão do processo em inquérito civil tem como objetivo acompanhar a conclusão das investigações policiais na esfera cível. À época, o funcionário lotado na Unidade do Cadastro Único da Secretaria de Assistência Social desempenhava a função de cadastrar/atualizar os dados das famílias que seriam contempladas ou já recebiam o Bolsa Família, realizando atendimentos diários de pessoas interessadas em obter o benefício social.
O ex-servidor teria realizado a inserção de dados falsos no Sistema CadÚNICO, com o intuito de gerar o pagamento ou aumentar o valor pago do benefício daqueles contemplados no Programa, mediante cobrança de valores indevidos. O servidor é investigado pelos crimes de inserção de dados falsos nos sistemas de informação e corrupção passiva com penas somadas que podem chegar a mais de 15 anos de prisão.
Com informações do G1PB ***
Fonte: Blog Pleno Poder