A Prefeitura Municipal de Campina Grande realizou na tarde desta quarta-feira, 23, a terceira etapa do Fórum Intersetorial de Enfrentamento ao Uso indevido do Crack e outras drogas. A ação desta vez abrangeu o Distrito Sanitário III.
As reuniões envolvem as Secretarias municipais de Saúde e Assistência Social, o Ministério Público Estadual, forças da segurança pública, a sociedade civil, Alcoólicos Anônimos, Poder Legislativo Municipal, Igrejas e Lideranças para debater e elaborar estratégias de combate ao uso das drogas e o acompanhamento às pessoas em vulnerabilidade, envolvidas com as drogas.
A cidade de Campina Grande já faz parte desde 2013 do programa do Governo Federal “Crack, É Possível Vencer”, que possibilita a destinação de recursos específicos para que o município possa trabalhar políticas públicas de reação ao poder das drogas.
Os profissionais diretamente ligados ao assunto assistem nestas reuniões a palestras de especialistas na área e ajudam a discutir diretrizes para a elaboração de um projeto piloto de combate às drogas e de assistencialismo aos dependentes químicos. Ao fim das oito etapas do Fórum nos oito Distritos Sanitários, será formada uma comissão responsável por executar o plano diretor que será definido no Fórum.
Recentemente, Campina Grande aderiu também ao Projeto Redes Intersetoriais da Secretaria. Este projeto vai favorecer o diálogo da comissão eleita no Fórum de Campina Grande com membros das frentes de trabalho de outros municípios. Além disso, os articuladores locais também podem receber consultoria de qualquer pesquisador das 50 universidades brasileiras incluídas no Redes Intersetoriais.
A Rede de Saúde Mental do município já trabalha de forma multidisciplinar e integrada. Campina Grande atualmente tem 9 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), divididos por atendimentos e especialidades, abrangendo crianças, adolescentes e adultos nas mais diversas possibilidades de sofrimento psiquiátrico e dependência química. São 6 Residências Terapêuticas, sendo 3 femininas e 3 masculinas, um Centro de Convivência Cultural, que proporciona atividades artísticas entre os usuários e um chalé na Vila do Artesão de exposição e comercialização de produtos desenvolvidos pelos pacientes. Eles participam de várias ações culturais em toda a cidade. Ao todo, 7.500 pessoas fazem uso na cidade dos serviços da Rede.
A gestão Romero Rodrigues implantou no Hospital Dr. Edgley Maciel o primeiro centro de leitos psiquiátricos dentro de um hospital geral, conforme orienta o Ministério da Saúde. São 20 leitos especializados. Do ponto de vista da prevenção, existe o Programa Saúde na Escola, que orienta os estudantes sobre as consequências do uso de drogas e encaminha os usuários para tratamento.
Fonte: Codecom