Rede de Enfrentamento à Violência se reúne

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    A Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher da Paraíba se reuniu, nesta segunda-feira (2), no Ministério Público da Paraíba para discutir as práticas de proteção à mulher vítima de violência doméstica e familiar.

    Participaram da reunião a promotora Rosane Maria Oliveira, que atua junto ao Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de João Pessoa, o promotor de Defesa da Mulher de João Pessoa, Luiz Williams Urquiza, a secretária da Mulher e Diversidade Humana, Iraê Lucena, a juíza Antonieta Maroja, representantes da Delegacia da Mulher, da Defensoria Pública e entidades que atuam na questão.

    Segundo a promotora Rosane Oliveira, o objetivo da rede é construir uma metodologia para todo sistema de proteção à mulher. “É preciso que a gente interaja com todos esses órgãos, para estreitar o relacionamento cada um na sua seara de forma que as práticas em defesa dos direitos da mulher tenham efetividade”, explicou.

    O promotor Luiz Urquiza disse que a rede é fundamental para as questões das ações afirmativas com relação erradicar violência domestica da sociedade. “Esses encontros servem para dirimir os conflitos e propiciar uma maior aproximação dos atores da rede”, comentou.

    A secretária Iraê Lucena informou que a rede faz parte do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência conta a Mulher. “A importância da rede é estão todos os órgãos que trabalham com a violência. Nossa intenção é fortalecer rede, torná-la mais dinâmica. Firmamos um convênio com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República que vai disponibilizar recursos para a fortalecimento, através de campanhas e capacitação”, afirmou.

    Já a juíza Antonieta Maroja destacou que, na rede, se discutem as questões práticas, não somente processuais mas também encaminhamentos a serem feitos a vitimas e agressores. “Estamos evoluindo, vendo vários pontos de vistas para chegarmos à uma conclusão, de forma a efetivamente ajudar a quebrar ciclo de violência”, concluiu.

    Durante a reunião, foi apresentada aos participantes a estrutura da Casa-abrigo Ariane Thais, espaço inaugurado pelo Estado onde as mulheres vítimas de violência e seus filhos são recebidas, acompanhadas e tratadas por uma equipe de educadores, psicólogos, advogados e assistentes sociais. O espaço, localizado em João Pessoa em endereço sigiloso para preservar a segurança das abrigadas, comporta 20 mulheres e 10 crianças.

    MPPB

     


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