Começa a valer hoje (5) medidas mais rigorosas impostas pelo governo do Maranhão para restringir a circulação de pessoas na Ilha de São Luís e assim tentar conter o aumento no número de casos e mortes pelo da covid-19.
O bloqueio máximo, foi adotado por determinação da Justiça Estadual, a pedido do Ministério Público do Maranhão, por decorrência da pandemia do coronavírus.
O Maranhão é a primeira unidade da federação a determinar o bloqueio total de quase todas as atividades comerciais não essenciais, havendo multas é punições para aqueles que descumprir a medida.
As novas regras para circulação de pessoas, funcionamento de estabelecimentos comerciais e tráfego de veículos, estarão em vigor por dez dias, ou seja, até o dia 14. O uso de máscaras é obrigatório em locais públicos e de uso coletivo.
Vias de acesso à Ilha de São Luís, avenidas da capital e rodovias estaduais foram bloqueadas, apenas caminhões e veículos a serviço de órgãos públicos estão podendo transitar. Pessoas com atividades consideradas essenciais ou que saia de casa por necessidade como ir ao mercado ou a serviço médico, podem circular pelas ruas. Os trabalhadores essenciais precisam estar com uma declaração do empregador atestando o tipo de serviço desempenhado.
Para os que que não possuir o comprovante, caso seja abordado por agentes de segurança pública, deverá justificar verbalmente, podendo ter que comprová-la.
Como o transporte de produtos está liberado e os mercados funcionando, o governo estadual pede para que evitem estocar alimentos e itens de higiene e limpeza.
No Twitter, o governador Flávio Dino afirmou que as medidas são uma tentativa para conter o aumento do número de casos e de mortes pela covid-19 no estado.
“Vale a pena o esforço, para que possamos voltar ao normal o quanto antes”, escreveu Dino em uma de suas postagens no micro blog. “Entrada e saída da Ilha de São Luís apenas com fluxo de caminhões. Isso é altamente importante para a proteção da saúde dos 217 municípios maranhenses. Agradeço a colaboração de todos”, comentou Dino em outro post.
Fonte: Vitória Borges Primeiras Notícias