O projeto Samu na Escola se apresentou na tarde desta sexta-feira, 14, no XX Congresso Paraibano de Cardiologia, realizado em Campina Grande, no auditório da Facisa. Os estudantes que fazem parte do programa mostraram o que aprenderam durante as aulas nas escolas e os coordenadores falaram em um estando sobre as experiências riquíssimas do Samuzinho, que acaba de completar um ano de execução na cidade.
O Samu na Escola foi destaque esta semana no Canal Saúde da Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz. O projeto também foi apresentado no 3º Congresso Norte Nordeste de Secretarias de Saúdes, realizado em João Pessoa e na 7ª Conferência Municipal de Saúde. A experiência tem sido copiada em outras cidades.
Quase 30 escolas foram visitadas durante este um ano de funcionamento, entre públicas e privadas. O objetivo é levar ao conhecimento dos estudantes as noções de primeiros socorros e a dimensão de como funciona o serviço para evitar a ocorrência de trotes, geralmente cometida por crianças. A ideia deu tão certo que o número de trotes caiu 70,3%, em Campina Grande em dois anos. Nos cinco primeiros meses de 2015, foram registradas apenas 34.832 solicitações falsas. No mesmo período do ano passado, tinham sido registradas 64.702 ocorrências do tipo e no mesmo recorte de tempo de 2013 os casos chegavam a 116.989.
A cada semana em uma escola, uma turma de cinco alunos é formada, representando o Samu Mirim ou Samuzinho daquela unidade escolar. “Os jovens ficam responsáveis por fazer a solicitação do Samu em algum caso de emergência dentro do colégio e até promovem pequenos socorros médicos com os colegas, despertando responsabilidade social e fraternidade humana com os jovens”, disse Ann Gracielly, uma das organizadoras.
O Congresso segue até o sábado, 15, com mais discussões e apresentações acerca de assuntos ligados à cardiologia no nosso estado.
Fonte: Codecom