Secretaria faz mutirões para baixar risco de transmissão da dengue

    161
    0
    SHARE

    dengueA Secretaria de Saúde de Campina Grande elaborou estratégias para enfrentamento ao alto índice de infestação do mosquito Aedes aegypti na cidade. Cerca de 50 Agentes de Combates às Endemias vão trabalhar em mutirões de conscientização para o risco de transmissão da dengue nos bairros com os maiores números de focos do mosquito.

    A primeira ação será realizada na terça-feira, 14, no bairro Presidente Médici durante o dia inteiro. O mutirão se concentra no contorno do Raul Córdola, mas os agentes vão visitar várias casas do bairro fazendo panfletagem, levando informações e verificando os imóveis.

    Este plano de estratégias foi elaborado nesta quinta-feira, 9, logo após a conclusão do terceiro Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (Liraa), que apontou um índice de 7,6%. O Presidente Médici, assim como o Quarenta e Santa Cruz, tiveram índice de 11,5%. Além deles, bairros como Jardim Paulistano, Cruzeiro, Malvinas e outros que ficaram com índice superior a 10%, receberão os mutirões.

    A Coordenadora de Vigilância Ambiental e Zoonoses do município, Rossandra Oliveira, explicou que a Secretaria de Saúde já realiza várias ações de combate à dengue, mas que as pessoas precisam ajudar. “A população deve colaborar dificultando a proliferação do mosquito e também informando à Secretaria sobre os focos por meio do Disque-Dengue (3322-5076). Outra possibilidade de interação criada este ano foi o Denguezapp. Os moradores da cidade podem enviar fotos e vídeos dos locais infestados pelo 99991-0553”, disse.

    “Campina Grande não corre risco de epidemia de dengue, conforme foi divulgado. Temos um quadro de 406 casos notificados da doença em 2015, o que corresponde a apenas 0,1% da população da cidade. O que temos de real é uma situação de proliferação do mosquito por vários motivos, como a ocorrência das chuvas, o acúmulo de água parada em virtude do racionamento e a interrupção do uso do larvicida no trabalho de combate ao mosquito em função de atraso no envio por parte do Ministério da Saúde”, explicou a Diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal, Eliete Nunes.

    Eliete destacou ainda que em 2014 a Secretaria de Saúde conseguiu reduzir o número de casos da dengue, saindo de 1.350 em 2013 para 404 no ano passado com 113 confirmados. Em 2015, 99 casos foram confirmados. O Aedes aegypti também é responsável por transmitir a zykavírus, uma doença mais amena, e a chikungunya, uma febre mais grave. Campina Grande não tem registro de chikungunya.

    Fonte: Codecom

    LEAVE A REPLY

    Please enter your comment!
    Please enter your name here