Semas realiza cadastro de carroceiros em Campina Grande

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    carroceata_24-06-2015A Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) em parceria com o Centro de Zoonoses e a Superintendência de Trânsito e Transporte Público (STTP), iniciou na última quinta-feira, 12, a campanha de cadastro e monitoramento dos animais que são utilizados como tração de veículos que circulam em Campina Grande. O programa de cadastro está sendo realizado com base na Lei Municipal 5.212, do ano 2012, que trata sobre a proteção animal.

    Cerca de 600 animais e carroças circulam pela cidade de forma irregular, conforme um levantamento. O cadastramento é gratuito e o prazo terminará no próximo dia 25 de maio. Quem não fizer o cadastro estará sujeito a pena de multa, segundo a lei.

    Os animais utilizados como tração de veículos terão chips implantados, o que permitirá seu monitoramento e a identificação. Para isso, o proprietário do animal precisará fazer um cadastro social no Centro de Zoonoses, localizado no rua Isolda Barros Torquato, bairro de Bodocongó.

    Já as carroças usadas receberão placas de identificação e faixa reflexiva. A medida vai permitir que os profissionais da STTP consigam informações rápidas, caso o animal seja abandonado ou sofra maus tratos. O dono do animal também será identificado e responsabilizado.

    A Semas coleta informações preliminares, sobre o proprietário do animal, para sejam desenvolvidas ações que insiram essas pessoas no mercado de trabalho e programas sociais. “A função da assistência social é traçar um diagnóstico desses carroceiros e da sua família. Quem são, onde vivem, há quanto tempo trabalham com essas carroças”, explicou Joelma Martins, diretora da Proteção Social Básica.

    Com a parceria entre a Semas e o Centro de Zoonoses será traçado o perfil social das famílias dos carroceiros e, consequentemente, a inserção das mesmas nos programas sociais oferecidos pela prefeitura de Campina Grande. “Campina Grande parte na frente, onde ela não só visualiza o bem estar do animal, mas também o humano”, destacou Rossandra Oliveira, diretora do Centro de Zoonoses.

    Fonte: Codecom

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