PMCG pagará este mês salários do pessoal do Fome Zero

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    gilbran_asforaOs funcionários administrativos e vigias lotados na Coordenadoria do Programa Fome Zero de Campina Grande receberão neste mês de setembro os salários que estão em atraso devido ao não repasse de recursos por parte do Governo Federal. “Todos os funcionários administrativos e vigias que efetivamente prestaram serviços no Fome Zero estão com os salários assegurados e receberão, juntamente com os demais servidores municipais, dentro da folha do mês de setembro”, declarou nesta quarta-feira, 25, o coordenador de Articulação Política da PMCG, Gilbran Asfora.

    Ao todo, estão lotados no Programa Fome Zero de Campina Grande 38 funcionários administrativos e 24 vigias. Cada um recebe em média um salário mínimo mensal. “O repasse será realizado, inclusive dos meses em atraso, apesar do Governo Federal não haver repassado, até o momento, nenhum recurso para a Prefeitura Municipal”, esclareceu Gilbran.

    Com relação aos demais prestadores de serviço que alegaram estar sem receber os salários, Gilbran Asfora informou que nenhum deles possui vínculo com a Prefeitura de Campina Grande. Segundo Gilbran, com a suspensão temporária do atendimento nos dois restaurantes populares e nas nove cozinhas comunitárias, todos os antigos prestadores de serviços desses estabelecimentos foram dispensados. A suspensão na prestação desses serviços ocorreu no final de outubro do ano passado.

    De acordo com o Gilbran Asfora, a Coordenadoria do Programa Fome Zero fez um cadastro desses servidores e uma pré-seleção, objetivando convidá-los de volta ao trabalho quando o fornecimento de alimentos nos restaurantes e cozinhas comunitárias for retomado. “Até o momento essas pessoas estavam sem trabalhar porque não havia atendimento nessas unidades nem o vínculo com a Prefeitura Municipal”, explicou.

    Em agosto passado, durante reunião realizada no Ipsem com vereadores da Câmara Municipal, o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, declarou que além da suspensão dos serviços a gestão anterior deixou dívidas com o Fome Zero. Com apenas um fornecedor dos restaurantes existe um débito estimado em R$ 2 milhões. Com salários atrasados dos servidores a dívida chega a R$ 700 mil.

    Romero Rodrigues descartou, para este momento, a reabertura do Restaurante Popular localizado no Shopping Centro Edson Diniz, em função das condições precárias em que se encontravam as instalações. A unidade foi fechada por recomendação da Vigilância Sanitária, que considerou inviável o funcionamento do restaurante nas condições em que o prédio se encontrava no início deste ano.

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