A nova Casa da Gestante, Bebê e Puérpera já recebeu dezenas de mães e bebês no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida, Isea. O prefeito Romero Rodrigues inaugurou a nova sede em março e o prédio agora fica dentro da unidade hospitalar, propiciando mais conforto às mulheres.
A Casa da Gestante foi implantada pela Secretaria Municipal de Saúde em 2013 em uma residência alugada próximo ao Isea. Desde o início, mais de 500 usuárias já passaram pela Casa, sendo 240 somente no ano passado. A unidade de Campina Grande foi a primeira da Paraíba implantada dentro padrões da Rede Cegonha do Ministério da Saúde.
Com a nova unidade construída dentro da maternidade, agora as mulheres têm maior acompanhamento e facilidade para realizar os procedimentos médicos necessários e acompanhar seus filhos que continuam internados após o nascimento.
A estrutura do serviço de acolhimento às parturientes conta com cinco quartos amplos com banheiros, salas, cozinha, áreas abertas e sala de repouso para a equipe médica. Em alguns casos, recém-nascidos prematuros que recebem alta médica também ficam no local.
A Casa abriga principalmente mulheres de outras cidades, já que 70% dos partos do Isea são de pessoas de outros municípios. O hospital recebe regularmente gestantes de 170 municípios da Paraíba. Contudo, a Casa da Gestante também recebe mães de Campina Grande.
“No caso das mulheres aqui do município, é uma forma de evitar que elas precisem ficar se deslocando pela cidade diariamente, ainda mais em um momento delicado como é o pós- parto”, frisou o diretor do Isea, Antônio Henriques.
A obra faz parte do projeto de humanização do atendimento e expansão da maternidade pública, que nos últimos três anos ganhou 39 novos leitos. As mães que chegam ao Isea percebem não apenas esta, mas muitas outras melhorias na qualidade ao atendimento das gestantes na unidade.
A Prefeitura Municipal de Campina Grande realizou diversas obras de ampliação e isto possibilitou que 6.624 novas crianças rebentassem na unidade em 2015. Em 2014 tinham sido realizados 5.853 partos.
Já que o número de gestantes aumentou, a PMCG também ampliou os investimentos na unidade visando ao conforto dessas mulheres, de seus bebês e desse momento tão desejado e programado que é o nascimento de um filho. Desde 2013 já foram mais de R$ 3 milhões investidos.
Atualmente está sendo construída a Sala de Parto Normal, mas antes que ela fique pronta a maternidade já iniciou o Parto Humanizado, com as mães que dão à luz na água. A medida ajudou a fazer com que 3.850 partos de 2015 fossem normais, seguindo o que recomenda a Organização Mundial de Saúde.
Durante o ano passado, chegaram à unidade 25.461 mulheres para passar por algum tipo de atendimento. Em 2016 o Prefeito Romero Rodrigues entregou a reforma da Ambiência do hospital e hoje a mulher que chegar ao local será recebida na nova recepção com cadeiras confortáveis, terá acesso a uma Sala de Repouso com camas para descansar antes de passar pelos consultórios climatizados para avaliação médica. O espaço também tem enfermaria.
Tem também o Setor de Classificação de Risco que avalia a urgência do atendimento.
No ano passado, 2.344 mulheres que passaram por este setor apresentavam problemas tão simples que foram encaminhadas para as próprias Unidades Básicas de Saúde, já que o Isea é a referência em Alto Risco do interior paraibano.
Passaram pelo Alto Risco 2.585 gestantes no ano passado, mas vale ressaltar que a média de infecção hospitalar nas mães ou nos bebês não passou de 1%. E nos casos mais graves, as gestantes foram levadas para a UTI Materna, criada pela atual gestão em 2014.
Apesar de todos estes cuidados, no fim do ano passado o Nordeste brasileiro descobriu que lutava contra um problema sério que é a microcefalia causada pela Síndrome da Zika Congênita.
Os casos foram identificados na maternidade de Campina Grande quando os médicos perceberam o número de alterações no tamanho dos cérebros das crianças. Isto foi possível porque o Isea realizou quase 20 mil ultrassonografias em 2015, a maior parte de ultrassom obstétrica, que identifica a malformação congênita.
Depois de identificado o problema, um Serviço de Referência para grávidas e recém-nascidos foi montado no Hospital Municipal Pedro I e no Isea os exames foram intensificados. A maternidade ainda ganhará em 2016 a UTI Neonatal, ampliando a rede de assistência especializada de complexidade aos bebês do município.
Fonte: Codecom