O diretor geral do Hospital Pedro I, Joanilson Marinho Silva, explicou que a unidade hospitalar atualmente passa por dificuldades financeiras devido a baixa remuneração do Sistema Único de Saúde(SUS) pago ao hospital, já que 90% dos leitos são reservados a pacientes advindos do sistema público de saúde.
Segundo Joanilson, 50% dos recursos advindo do SUS são usados para custear as despesas do Pedro I e o valor seria insuficiente pra contratar uma equipe médica.O hospital conta com 150 leitos, mas atualmente 40 estão funcionando plenamente, além de que há um dívida de R$ 8 milhões que será paga nos próximos oito anos.
– Para manter o hospital funcionando gastamos aproximadamente R$ 600 mil mensais para um rendimento de R$ 450 mil. Estamos com duas folhas atrasadas, temos promessas de recursos, mas a burocracia de certa forma tem atrapalhado o nosso trabalho. Enquanto há hospitais em que as pessoas estão em macas nos corredores o Pedro I está com vagas ociosas – explicou Silva.
Joanilson ponderou que há uma falta de gerência por parte da gestão da saúde na cidade, apesar de reconhecer que a secretaria municipal de Saúde, Lúcia Derks, tem se esforçado para tentar reverter a situação. O diretor se diz confiante na promessa de recursos feita pelo prefeito Romero Rodrigues, mas que a burocracia impede que a situação seja revertida o mais rápido possível.
– O fechamento do hospital só ocorrerá caso nos abandonem. De certa forma os nossos esforços têm sido muito grandes – finalizou Joanilson Marinho Silva.
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