Empossados membros do Comitê de Investigação Materno-infantil

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    comite_materno_infantilIdentificar as causas das mortes maternas e infantis e traçar estratégias para diminuir os índices de mortalidade entre mães e recém-nascidos. Esta será a missão dos novos membros do Comitê Investigação Materno-infantil de Campina Grande. Eles foram empossados na tarde desta sexta-feira, 16, no auditório do Conselho Municipal de Saúde, pela secretária de saúde do Município, Lúcia Derks.

    Na solenidade de posse, a secretária falou da importância do comitê para o planejamento e execução de políticas públicas de atenção às gestantes e recém-nascidos. Segundo a gestora, havia uma demanda reprimida na investigação dos óbitos maternos e infantis na cidade. “No ano passado, precisamos fazer uma força tarefa para investigar mortes ocorridas nos anos de 2011 e 2012, que não vinham sendo investigadas em sua totalidade”, explicou.

    De acordo com a secretária, com o funcionamento do comitê, a gestão municipal poderá avaliar os indicadores de saúde para melhorar a assistência ao parto e ao pré-natal. “Com base nesses dados, vamos poder, por exemplo, qualificar a rede de atenção à saúde e capacitar os profissionais da Atenção Básica e, consequentemente, reduzir ainda mais os índices de mortalidade materna e infantil”, assegurou.

    A apoiadora institucional do Ministério da Saúde, Flávia Vila Chan, também participou da solenidade de posse dos membros do comitê e destacou a iniciativa da Prefeitura de Campina Grande. “A nova formatação do comitê segue as recomendações da Rede Cegonha e seu funcionamento vai contribuir para qualificar ainda mais as ações de atenção à saúde materno-infantil no Município”, ressaltou.

    Fazem parte do comitê 65 integrantes, entre representantes de áreas técnicas da Secretaria Municipal de Saúde, da rede hospitalar pública e privada credenciada ao SUS, conselhos regionais de medicina (CRM) e enfermagem (Coren), órgãos de defesa dos direitos da criança e do adolescente, além de organizações sociais e universidades que oferecem cursos de saúde na cidade.

    “Essa nova composição é extremamente importante, pois a responsabilidade da morte materna e infantil não é apenas dos serviços de saúde, mas de toda a comunidade. Por isso, o comitê deve integrar toda a sociedade na discussão dos indicadores de mortalidade”, defendeu a representante do Ministério da Saúde.

    Resultados – Para diminuir os índices de mortalidade materna e infantil, a Prefeitura Municipal tem realizado diversos investimentos no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida – Isea. No ano passado, o número de leitos foi ampliado e a maternidade pública ganhou a Casa da Gestante. Ainda no primeiro semestre deste ano, serão inauguradas a UTI materna e a central de imagens para realização de ultrassonografias especializadas. Graças às melhorias realizadas no serviço e na rede de Atenção Básica, em 2013, o índice de moralidade neonatal do Isea sofreu uma queda de 37,5%, em relação ao ano anterior.

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