Caop da Saúde e Promotoria fiscalizam hospital

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    O Centro de Apoio Operacional às Promotorias da Saúde e a Promotoria de Mamanguape realizaram fiscalização no Hospital Geral de Itapororoca, juntamente com equipes da Vigilância Sanitária Estadual, do Conselho Regional de Medicina, do Conselho Regional de Enfermagem, do Conselho Regional de Farmácia e do Corpo de Bombeiros.

    Durante a fiscalização, foi constatado que as condições físicas do hospital são novas e adequadas ao atendimento da população. Entretanto, em que pese a boa estrutura, o hospital é de baixa resolutividade, uma vez que não consegue realizar os serviços de forma a efetivamente resolver os casos mais graves que lhe chegam.

    Segundo a coordenadora do Caop da Saúde, promotora Adriana Amorim, o bloco cirúrgico é muito bem equipado, com instrumentos de boa qualidade. “Porém, a equipe profissional não é completa. Na ocasião, não havia ambulâncias no padrão exigido, fato que posteriormente foi providenciado. Falta laboratório de análises e utilização do Raio X”, informou.

    Ela ressaltou que o bom e completo funcionamento do Hospital de Itapororoca, na forma que sua capacidade permite, representaria um grande ganho à população da região, evitando o deslocamento dos pacientes à capital. “Medidas serão sugeridas visando a melhoria do serviço, para que a gestão estadual providencie o que for devido”, disse.

    No campo da atenção básica à saúde, a equipe multiprofissional fiscalizou a Unidade Básica de Saúde da Roseira, no centro de Itapororoca, que já havia sido objeto de fiscalização pelo Conselho Regional de Medicina. O CRM interditou a unidade por sérios problemas de estruturação. “O imóvel estava em frágil situação. Pintura desgastada, falta de sinalização, ambientes sem separação, ausência de banheiro na sala do citológico, falta de acessibilidade, climatização inapropriada, ausência de extintor de incêndio”, explicou a promotora.

    O secretário municipal de Saúde informou que tomaria as medidas para sanear as irregularidades, propondo a remover, de imediato, os serviços para um imóvel alugado, a fim de não prejudicar a população que faz uso do serviço.

    MPPB

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