Seminário discute questões ambientais

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    A Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Campina Grande (SESUMA) gasta mais de R$1,2 milhões mensalmente na tentativa de manter o município limpo. Anualmente, os gastos superam a “casa” dos R$ 14 milhões com limpeza pública na cidade. Para discutir questões como essa, assim como a aplicação da Lei 4.849/2009 que institui a política de combate ao acúmulo de lixo no município de Campina Grande, o vereador Antonio Pereira promoveneste sábado I Seminário sobre Limpeza Urbana, Meio Ambiente e Sustentabilidade em Campina Grande. O evento é realizadono Auditório do Centro de Tecnologia Educacional Professor Severino Lopes Loureiro, no Bairro do São José.

    Durante o seminário serão realizadas três palestras, uma sobre a lei nacional de número 12305 /2010, que institui a política nacional de resíduos sólidos, ministrada pela doutora da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Mônica Maria Pereira, professora do departamento de biologia. Outra acerca da Lei 4.849/2009 que institui a política de combate ao acúmulo de lixo no município de Campina Grande, de autoria do peemedebista Antonio Pereira e uma terceira sobre a aplicabilidade da Lei no município de Campina Grande. O tema será abordado pelo Secretário de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Campina Grande, Fábio Almeida.

    Segundo o secretário, se as pessoas jogassem lixo nos locais adequados para a coleta existiria uma economia de mais de R$ 2 milhões anualmente. “Atualmente eu gasto mais de R$ 1,2 milhão por mês com limpeza urbana. Caso as pessoas jogassem o lixo no lixo, eu gastaria em média R$ 1 milhão por mês”, disse o secretário.

    Conforme o vereador Antônio Pereira, os gastos com limpeza pública são exorbitantes, gerando um problema ambiental grave, além de um prejuízo ao poder público, que poderia investir no desenvolvimento da cidade. “A nossa proposta é discutir a otimização dos gastos com limpeza pública e trabalhar a educação e conscientização da população, bem como a aplicabilidade da lei de combate ao acúmulo de lixo”, ponderou o parlamentar.

    Conceição

    O bairro da Conceição, na zona norte da cidade é um dos mais afetados com a falta de educação de moradores da localidade, assim como de outros bairros em relação ao lixo. Segundo o atual presidente da Sociedade de Amigos de Bairro (SAB) de lá, o comerciante Jóbson Alves de Oliveira, a população local é responsável por parte da sujeira nas ruas, porém, o presidente lembra “pessoas de outros bairros saem de suas casas para jogar lixo na Conceição”.

    “Essa é, em parte, uma questão de consciência dos moradores do nosso bairro, porque se temos uma coletiva seletiva que passa três vezes por semana estamos sendo mal educados e prejudicando a nós e aos nossos filhos. Por outro lado, existem as pessoas de outros bairros, como muitos carroceiros, por exemplo, que passam e jogam os seus dejetos às margens do Canal das Piabas e em terrenos baldios do nosso bairro”, disse o presidente, destacando que uma possível forma de minimizar o problema seria através da fiscalização diária ou até mesmo a transformação dos espaços afetados em áreas de lazer público.

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