Plano de Mobilidade prevê adequação de calçadas e dos transportes

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    mobilidade_camaraDurante discussão com vereadores na Câmara Municipal de Campina Grande, a coordenadora técnica do Plano de Mobilidade Urbana (PLAMOD/CG), engenheira Valéria Barros destacou como prioridades, elencadas no projeto do Poder Executivo, a adequação de calçadas, principalmente nas ruas centrais da cidade e a criação de vias destinadas ao transporte de bicicletas.

    Segundo Valéria Barros, pesquisas recentes realizadas com vistas à implantação do plano, calçadas esburacadas, com pisos lisos, e muitas tomadas por comerciantes ambulantes, foram apontadas como os principais problemas para os pedestres nas ruas centrais da cidade.

    A proposta, de acordo com Valéria, é estabelecer critérios para a construção de novas calçadas, determinar prazos para a adequação das já existentes e ainda disciplinar o comércio nessas áreas, para facilitar o acesso dos pedestres.

    Com relação ao transporte de bicicletas, a pesquisa constatou que muitas pessoas se utilizam deste meio para se locomoverem. “Não se trata de ciclistas em seus passeios esportivos. Estamos falando de trabalhadores que usam a bicicleta de casa para o trabalho e vice-versa”, justificou Valéria.

    A alternativa, neste caso, como medidas de segurança no trânsito, seria a construção de ciclovias ou ciclofaixas exclusivas para as bicicletas. As vias que não oferecerem condições, com a devida segurança, deverão contar com sinalização limitando a velocidade máxima dos carros, para evitar acidentes.

    O Plano de Mobilidade Urbana entrou em discussão na Câmara de Vereadores nesta terça-feira (31) e prossegue nesta quinta-feira e nos dias sete e oito de abril. Para a próxima terça-feira (07), a coordenação do Plano está convocando toda a sociedade para uma discussão do tema, a partir das 19 horas, no auditório da Secretaria de Cultura (antigo Museu Assis Chateaubriand).

    Com o plano, que pretende traçar metas de desenvolvimento, planejamento e de otimização da mobilidade pelos próximos 50 anos, e estabelecer as diretrizes para o acompanhamento e o monitoramento da implementação, avaliação e revisão periódica, será possível projetar a cidade para o crescimento e desenvolvimento que virá, sempre tendo como finalidade principal a valorização da qualidade de vida do cidadão.

    Fonte: Codecom

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