Coincidência de mandatos e fim de coligações

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    Em 2012 o Congresso Nacional debateu nas duas Casas propostas de reforma política para o Brasil. Entre os pontos de maior consenso para a reforma nos debates na Câmara é a coincidência das eleições para cargos executivos e legislativos. Atualmente, a cada dois anos o País tem processos eleitorais nacionais, ora para eleger presidente, governadores e congressistas, ora para escolher prefeitos e vereadores.

    Para o deputado Edio Lopes (PMDB-RR), a mudança trará economia de recursos. “O custo destes processos eleitorais a cada dois anos é absurdamente pesado para a sociedade, para o estado. A cada dois anos nos seis meses que antecedem as eleições, o Brasil para. O governo federal não assina convênio, não inicia obra, não fazem repasses; o Brasil literalmente para seis meses a cada dois anos. Só aí, nós já temos um ano parado a cada quatro anos”, defende.

    Segundo o relator da reforma política, deputado Henrique Fontana (PT-RS) a proposta de coincidir os mandatos tem o apoio de mais de 80% dos deputados. Ele propôs, porém, mandatos de seis anos sem reeleição.

    Renato Molling (PP-RS) concorda com o relator, mas acha que cinco anos seria uma alternativa melhor que seis. “Porque quatro anos é muito pouco, cinco é razoável”, defende. O parlamentar afirma também a reeleição não funciona bem no País. “hoje é algo complicado. Já que quem está no poder e usa a máquina e não dá chance nenhuma para o outro ganhar as eleições”, argumenta.

    Agência Câmara

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