Empresários afirmam que CG voltou a ser um município atrativo

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    buegaCampina Grande voltou a ser um atrativo econômico em potencial para grupos empresariais com interesse em expandir seus negócios na Paraíba. Para empresários e lideranças políticas, a retomada desse interesse surgiu após a atual administração municipal adquirir o terreno de 754 hectares, no bairro do Ligeiro, permitindo a instalação de novas empresas, indústrias e a construção de um conjunto habitacional.

    O vice-governador da Paraíba, Rômulo Gouveia, destacou o empenho do prefeito Romero Rodrigues, ressaltando que a atual gestão conseguiu, em poucos meses de governo, avançar com ações concretas que beneficiam os campinenses. Sobre o terreno, o vice-governador afirmou que a área comprada pela atual gestão atende ao interesse de muitas empresas com pretensões de se instalarem na cidade.

    Para o presidente da Câmara Municipal, Nelson Gomes Filho, os avanços em Campina estão apenas começando. “O prefeito Romero começou a trabalhar há pouco tempo e já dispõe de número considerável de trabalhos e obras executadas. E mais haverá de vir. O crescimento de Campina Grande está apenas começando”, ressaltou.

    Nelson destacou que até mesmo empreendimentos já consolidados no município estão expandindo seus negócios. A observação do presidente da Câmara foi comprovada há quinze dias, em evento realizado na Fiep, quando o prefeito Romero Rodrigues e o governador Ricardo Coutinho, além de empresários de diferentes segmentos, assinaram protocolos de intenções para a instalação, ampliação e relocação de 14 empresas em Campina Grande, iniciativa que poderá gerar cerca de 1,7 mil empregos.

    Entre essas empresas, está a Indústria Brasileira de Veículos Automotores (Ibrava), que será a primeira indústria automotiva a se instalar na Paraíba. A empresa, com sede no Rio Grande do Sul, fabrica ônibus e micro-ônibus. Para a construção da unidade em Campina Grande, a Ibrava fará um investimento de R$ 50 milhões na planta da fábrica. A estimativa é de que sejam produzidos três mil veículos por ano, gerando cerca de mil empregos diretos e indiretos.

    Conforme Romero, o terreno do Ligeiro foi condição essencial para atração da Ibrava e de outros empreendimentos. “Concedia-se a redução de impostos em geral, a exemplo do ISS e ICMS, mas faltava a área para instalação dessas empresas. Agora, esse espaço existe e com tamanho suficiente para abrigar novos empreendimentos”, declarou. Outra conquista, apontada pelo prefeito, foi a indústria de alimentos Fartrigo, que deverá produzir 10 mil toneladas de trigo por mês, gerando cerca de 250 empregos diretos e em torno de 1000 indiretos. “Será o primeiro moinho a ser montado no interior do Nordeste”, ressaltou Romero.

    A empresa baiana Paradise Indústria Aeronáutica também decidiu investir no município e instalará sua primeira filial no distrito de São José da Mata. Para ser instalada, a Paradise recebeu, por parte da Prefeitura Municipal, incentivos fiscais e a garantia de aquisição da área de 3,5 hectares, onde funciona o aeroclube. Além da compra do terreno do aeroclube, a PMCG fará investimentos de R$ 650 mil, em melhorias na infraestrutura e na pista de mil metros utilizada para pousos e decolagens.

    Durante a assinatura do protocolo de intenções para instalação da Paradise, em agosto, o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), Francisco de Assis Buega Gadelha, afirmou que “a instalação da Paradise atrairá novos investimentos para o município”. “Campina Grande possui um prefeito interessado e determinado para investir, como fez com a Paradise, desapropriando o terreno do aeroclube, e conceder incentivos fiscais para que indústrias venham para cá”, completou Buega Gadelha.

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