O diretor do Hospital Pedro I, João Clementino, comentou em entrevista sobre a os problemas financeiros enfrentados pelo hospital.
De acordo com Clementino, os repasses que a unidade hospitalar recebe só cobrem 70% dos custos. Porém, frisou que “isso não é motivo de desespero, pois iremos organizar a casa e procurar as secretarias”.
– Pediremos também o auxílio do Ministério Público. Alguns funcionários estão com os salários atrasados, e o débito com esses servidores chega a R$ 700 mil. Mas, tem muita gente satisfeita trabalhando sem receber. Estamos cumprindo nosso papel que é atender os necessitados – explicou ele.
O médico declarou que 95% dos repasses que recebem são provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e que tem o apoio do Governo Estadual.
– Fizemos um contrato com o Governo do Estado para atender 20 pacientes reversos do Hospital Regional, porém estamos atendendo cerca de 1.000 pacientes. Todo paciente que vem do Regional é atendido, pois eles já vêm com toda documentação pronta – destacou o diretor.
Clementino ressaltou também que o hospital está fechando uma parceria com a Prefeitura Municipal de Campina Grande, para atender paciente do ISEA.
– Estaremos cedendo 40 leitos para esses pacientes, e isso melhorará a nossa situação como também a do ISEA – salientou ele.
O diretor do Pedro I finalizou afirmando que o hospital vem melhorando nos últimos meses.
– Há boatos de greve, mas ninguém chega à Imprensa e diz que o hospital já pagou os empréstimos ao banco, diminuído a dívida. Estamos fazendo um trabalho sério e existem demandas para organizar o hospital. O trabalho é lento, pois temos dificuldades financeiras, mas estamos conseguindo – destacou ele.
As declarações repercutiram na Rádio Caturité AM, neste sábado (12).
Paraibaonline