Médicos participam de capacitação para diagnóstico da dengue

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    medicos_dengueA Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de Campina Grande realizou na tarde desta terça-feira, 21, uma oficina para o manejo clínico da dengue. O objetivo foi capacitar médicos da Atenção Básica e da rede de urgência e emergência do município sobre o diagnóstico rápido e tratamento da dengue.

    A ideia é reduzir os casos graves e evitar a mortalidade pela doença. O evento, que contou com a participação de cerca de oitenta médicos, aconteceu no Auditório da Sociedade Médica. A capacitação foi ministrada pelo infectologista Francisco de Assis, da Secretaria de Estado da Saúde.

    O médico mostrou que a identificação precoce dos casos de dengue é um fator decisivo na tomada de decisões e implantação de medidas de maneira oportuna, visando principalmente evitar mortes. “Um dos problemas do diagnóstico tardio da doença é a similaridade dos principais sintomas, como a febre, as dores, com outros agravos, a exemplo das viroses. Ao conseguimos diagnosticar de forma rápida a doença, evitamos que ela se agrave”, explicou.

    A médica Polyana Costa Cabral trabalha na Unidade Básica de Saúde das Malvinas e participou da capacitação. Ela disse que o momento foi importante para aprimorar os conhecimentos no que diz respeito à sistematização do atendimento às pessoas que chegam à unidade com sintomas da doença.

    “Na maioria das vezes, o médico da unidade básica é o responsável pelo primeiro contato com o paciente, então, é fundamental que possamos seguir uma metodologia que agilize o diagnóstico”, comentou.

    Segundo a gerente municipal de vigilância ambiental, Rossandra Oliveira, somente este ano, foram notificados 382 casos de dengue em Campina Grande.  Ela diz que, além da capacitação dos profissionais da saúde, a Prefeitura também está realizando diversas ações para combater a dengue no município.

    “Estamos fazendo mutirões nos bairros que ficaram com índice alto de infestação do mosquito e promovendo atividades educativas em escolas e associações de moradores para conscientizar a população dos riscos da doença”, informou.

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