O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, entregou na tarde desta terça-feira (7) à vereadora Ivonete Ludgério, presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, um projeto de lei que regulariza o serviço de transporte de passageiros por aplicativos na cidade. No entanto, antes mesmo de ser votado, a propositura já causou polêmica por causa de alguns pontos.
O mais discutido é a proibição dos motoristas de aplicativo de outras cidades trabalharem em Campina Grande durante O Maior São João do Mundo, entre os dias 7 de junho e 7 de julho. De acordo com o dirigente da Superintendência de Transportes Públicos (STTP), Felix Neto, a intenção é fazer com que os trabalhadores da cidade ganhem o seu 13º no mês de junho.
“É um ponto polêmico, mas acreditamos que justo. O São João é o período em que eles conseguem ganhar um dinheirinho a mais. Eles mesmo chamam de 13º salário. Sendo assim, não é justo as pessoas de outras cidades e até mesmo estados venham concorrer com os motoristas de Campina Grande”, explicou Felix.
O projeto ainda pretende criar um seguro para os passageiros, ampliar a idade máxima do veículo para circular nas plataformas e estabelecer um fundo de mobilidade urbana que obrigaria os aplicativos a deixarem 1% de tudo que é arrecadado para a cidade, assim como acontece em Brasília.
Apesar de já oferecer resistência por parte das empresas de aplicativo, Felix Araújo informa que existe um mecanismo para bloquear o trabalho de motoristas de outras cidades em Campina Grande. A presidente da Câmara, Ivonete Ludgério, comunicou que o Legislativo campinense vai funcionar em regime excepcional no mês de maio.
A previsão da vereadora é de haja a realização de quatro sessões semanais, o que agilizaria o processo de discussão e aprovação do projeto de lei que visa regularizar o serviço de transportes por aplicativos na terra do Maior São João do Mundo.
Fonte: OP9
Image: Ascom
