Projeto garante as portas giratórias nos bancos

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    O vereador-presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Nelson Gomes Filho, apresentou projeto de lei em tramitação no Poder Legislativo que obriga a permanência das portas giratórias nas agências bancárias do Município de Campina Grande, conforme a Lei de número 3202/95. Conforme a matéria o Poder Público Municipal regulamentará a presente Lei.

    Na justificativa Nelson diz que a iniciativa visa proteger a vida de bancários, vigilantes e clientes, obrigando a permanência das portas giratórias nas agências bancárias do Município de Campina Grande, conforme a Lei de número 3202/95.

    Destaca que a porta giratória pelo menos vai inibir um pouco as ações dos marginais que se atreverem a realizar um assalto.

    Também é importante a implantação de biombos fundamentais para dar maior privacidade e servir de bloqueio contra possíveis observadores que estiverem na fila ou em outros pontos da agência. Desta forma, tentamos evitar a famosa “saidinha de banco”.

    O Itaú diz que vai retirar as portas giratórias em todo o Brasil, política que surgiu após a fusão com o Unibanco – que já não usava portas com detector de metal. Eles só vão deixar a porta giratória onde isso for obrigado por lei local, ou por insegurança. O Itaú diz que quer tornar as agências mais “amigáveis” para os clientes, inclusive tornando menos ostensivas as guaritas de vigilância. Eles também afirmam que as portas serão substituídas por outros equipamentos – só não dizem quais.

    O Bradesco, por outro lado, nega que está removendo as portas de segurança. Mas a Folha visitou 12 agências do Bradesco em São Paulo, e nove não tinham a tal porta. Eu mesmo já estive em uma nova agência, inaugurada sem qualquer porta de segurança. E mais: a frente dessa agência é feita de vidro, e permite ver toda a movimentação interna. Em nota, o Bradesco afirma que as agências sem porta giratória seguem “um plano de segurança próprio aprovado pela Polícia Federal”.

    A presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira Leite, diz temer uma volta da onda de roubo a bancos. Enquanto as portas giratórias eram implementadas nas décadas de 1980 e1990, acidade de São Paulo já chegou a registrar mais de 1.200 roubos a banco por ano. Em 2011, foram 251 casos.

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