O comunicador Nilvan Ferreira foi absolvido pelo juiz Marcial Henrique Ferraz da Cruz, da 2ª Vara Criminal de João Pessoa, no bojo da Operação Vitrine, que apurou a suspeita de venda de roupas falsificadas em uma loja de propriedade do do ex-candidato ao Governo do Estado. Nas redes sociais, Nilvan se disse “livre de um calvário”.
Nilvan afirmou que foi vítima de perseguição, segundo ele, a mando do ex-governo de Ricardo Coutinho. “Paguei um preço alto, que me custou noites em claro, me custou a paz, inclusive nas campanhas para prefeito (em 2020) e a governador (em 2022)”, disse.
O juiz apontou em sua decisão que “diligências policiais que resultaram nas suas apreensões pecaram em uma questão crucial, qual seja, não especificaram, com indicação de características mínimas que pudessem possibilitar a individualização das peças” e que não se tem “como distinguir, em cada uma das perícias, a origem das peças, isto é, se foram apreendidas nesta ou naquela loja”.
“Assim é que, sob minha ótica, repito, a prova produzida é absolutamente insuficiente a ensejar um decreto condenatório. Aqui, entendo eu, é de aplicar-se o princípio in dubio pro reo, sendo, por conseguinte, imperativa a absolvição dos acusados”, sentenciou.