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Pelo menos 12 homens são presos durante operação de combate a violência contra a mulher, na PB

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Pelo menos 12 homens foram presos na Operação Maria da Penha, na Paraíba, da manhã da sexta-feira (20), quando começou a operação, até a manhã deste domingo (22). De acordo com a Polícia Militar, foram presos oito agressores em flagrante e outros quatro por descumprimento de medidas protetivas, nas cidades de Cabedelo, Bonito de Santa Fé, Amparo, Alagoa Grande, Campina Grande, Pombal, Cacimbas e Dona Inês. Os presos, em sua grande maioria, têm idades entre 26 e 37 anos..
A Operação Maria da Penha acontece simultaneamente em todos os estados e no Distrito Federal, sendo coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Segundo a PM, o objetivo é aprimorar o sistema de proteção às vítimas, com três importantes iniciativas: qualificar ainda mais o atendimento dos policiais às vítimas, reforçar as ações para garantir o cumprimento das medidas protetivas e conscientizar a população sobre a importância de denunciar os agressores. A operação acontece até o dia 20 de setembro.
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A PMPB elaborou uma cartilha padronizando os procedimentos que os policiais devem adotar no atendimento de chamados para casos de violência doméstica e familiar, que devem ser feitos pelo 190. O material estabelece o que deve obrigatoriamente ser feito quando for atender às vítimas.
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Conforme a Polícia, “para quebrar o ciclo da violência contra a mulher, a instituição conta com a colaboração de vizinhos e familiares para fazerem denúncias, já que muitas vezes a vítima, por vários motivos, tem medo de denunciar o agressor. As denúncias podem ser feitas pelo 190 e o sigilo é absoluto”.
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Segundo o comandante-geral da PM, coronel Euller Chaves, a operação deve ser encarada como uma iniciativa em favor da vida humana.
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“Não deixar que sua vizinha ou alguém de sua família seja vítima de violência doméstica e familiar é um gesto de amor ao próximo e as pessoas podem demonstrar isso denunciando. A operação é realizada nacionalmente, foi sugerida pela câmara técnica do CNCG, e aqui na Paraíba estamos padronizando ainda mais os procedimentos de atendimentos a essas vítimas e pedindo para que não só elas denunciem, mas todo cidadão que tiver conhecimento de fatos desta natureza. Vale lembrar que quando uma mulher é vítima e isso fica em silêncio, a sociedade toda sofre na pele com essa violência”, destacou.

Fonte: G1PB

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