Atendendo-se a uma orientação do prefeito Romero Rodrigues, vários secretários municipais estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira, 10, na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, para tratar das ações que serão adotadas em relação a questão do abastecimento d’água no Parque do Povo durante os trinta dias de realização do Maior São João do Mundo de 2016. A meta é fazer um evento sem depender do consumo da água do Açude de Boqueirão, levando-se em conta a grave crise hídrica que assola o Compartimento da Borborema.
A reunião contou com as presenças do coordenador geral do Maior São João do Mundo, Temístocles Cabral (Temi); empresários; secretário de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), Geraldo Nobre, e do secretário da Agricultura, Fábio Agra Medeiros.
De acordo com Temi Cabral, Campina Grande ainda enfrenta um período de escassez d’água e todas estas medidas estão sendo tratadas pelas diversas Pastas do Município, numa ação integrada entre os vários setores da administração municipal.
“Além de caixas d’água interligadas, abastecidas com carros-pipa, também uma empresa especializada estará fazendo estudos geológicos para a perfuração de mais dois poços numa área dentro do Parque do Povo. Existe a possibilidade deles serem perfurados ainda durante esta semana”, disse Temi, lembrando que toda a estrutura de montagem do Parque do Povo está sendo feita com bastante antecedência.
Já o secretário da Sesuma, Geraldo Nobre, a meta é ampliar o sistema alternativo que foi implantado em Campina Grande no ano passado, quando foram instalados no Parque do Povo reservatórios, abastecido por meio de carros-pipas.
“O objetivo é ampliar esta ação, pois a cada ano os recursos hídricos estão ficando mais escassos. Queremos depender pouco ou quase nada das águas de Boqueirão. O prefeito está muito preocupado com esta situação e vamos trazer, por exemplo, água do Açude José Rodrigues, de Galante, além de serem tomadas outras providências”, assegurou.
Fábio Agra, secretário de Agricultura, por sua vez, sugeriu a captação de águas de chuvas que deverão cair sobre a pirâmide e do centro cultural. Também destacou a meta de se implantar poços que passem de 70 metros de profundidade e que tenham uma boa vazão. Em último caso, segundo ele, devem ser implantados poços em outras áreas do Parque do Povo. Por fim, lamentou a omissão e a falta de apoio do governo do estado para o enfrentamento dos problemas hídricos da cidade, os quais afetam até mesmo o desenvolvimento turístico de Campina Grande.
Fonte: Codecom