Procons atendem 19,7% mais queixas

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    2 milhões de consumidores atendidos são de 292 cidades

    Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) atendeu 2,03 milhões de consumidores em 2012 – 19,7% mais do que os 1,6 milhão de 2011. Entre os assuntos mais demandados pelo público, destacam-se telefonia celular (9,17%), banco comercial (9,02%), cartão de crédito (8,23%), telefonia fixa (6,68%) e financeira (5,17%). As informações fazem parte do Boletim Sindec 2012, divulgado pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ).

    Os principais problemas enfrentados pelos consumidores em 2012 (veja gráfico) foram relativos a cobranças, como falta de informação sobre valores, cobranças duplicadas etc. O setor mais demandado pelos consumidores que procuram os Procons é o financeiro (banco comercial, cartão de crédito, financeira e cartão de loja) com 23,85%. Além disso, foi possível constatar um aumento de demandas no setor de telecomunicações (telefonia celular, telefonia fixa, TV por assinatura e Internet), que saltou de 17,46% em 2011, para 21,7% dos registros em 2012.

    Ao analisar o perfil do consumidor, a publicação mostra que as mulheres representam 52,97% das pessoas que procuraram os Procons em 2012. A maioria dos consumidores tem entre 21 e 50 anos. O Boletim reúne dados sobre os atendimentos realizados pelos Procons integrados ao Sindec em 292 cidades brasileiras. A publicação visa incentivar a melhoria do atendimento prestado ao consumidor e o aprimoramento da qualidade de produtos e serviços comerciados no Brasil.

    Campanha defende uso de bloqueio de canais

    A Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), em parceria com o Ministério da Justiça, lança a campanha de Controle Parental para incentivar o uso do dispositivo que bloqueia programas ou canais de acordo com a classificação indicativa. Serão exibidas três inserções por dia nos canais de TV a cabo. Segundo a ABTA, a divulgação deve atingir 16 milhões de residências, num total de 50 milhões de pessoas.

    A ferramenta é importante na TV paga porque não existe nela vinculação entre as faixas etárias e o horário da programação, como acontece na TV aberta, segundo o diretor adjunto do Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação da Secretaria Nacional de Justiça, Davi Pires. “O dispositivo permite tornar efetivo o controle, na medida em que cada família queira fazê-lo, e de acordo com os seus próprios valores”, diz Pires.

    secom.gov.br

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