Teve início nesta segunda-feira, 24, mais uma fase do projeto “Redes de Inclusão”, que capacita profissionais de saúde, educação, cuidadores e as próprias famílias para o tratamento e o acompanhamento às crianças com a Síndrome Congênita do Vírus da Zika.
Os psicólogos, assistentes sociais, cuidadores e outros profissionais estão sendo qualificados para darem apoio psicossocial às famílias. A formação continua na terça-feira, 25, nos períodos manhã e tarde no auditório do Centro de Referência em Reabilitação e Assistência em Saúde do Trabalhador (Cerast), no bairro Dinamérica.
A primeira formação foi realizada em fevereiro deste ano, com profissionais da Atenção Básica de Saúde, da Rede Municipal de Ensino e da Assistência Social do Município, além das próprias famílias das crianças. Eles estudaram sobre ações de estimulação que podem ser executadas nas casas e creches para desenvolver os sentidos das crianças.
Além de capacitar os profissionais, o projeto também busca refletir sobre as ações e definir os métodos de tratamento e acompanhamento aos bebês e às famílias para multiplicá-los. Para isso, o curso está sendo realizado em módulos que totalizam 60 horas. As capacitações são divididas em três eixos: apoio às gestantes, às famílias e aos cuidadores; capacitação de profissionais de saúde, educação e assistência social; e atenção integral, integrada e atuação em rede.
O projeto Redes de Inclusão é organizado pelo Unicef, em parceria com a empresa Johnson&Johnson, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a Fundação Altino Ventura, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e o Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social (Ipads). O trabalho é desenvolvido em Campina Grande e em Recife, para depois ser estendido para todo o Brasil.
Fonte: Codecom