
Os casos de microcefalia começaram a ser investigados de forma pioneira no Brasil pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde no mês de outubro deste ano, após o acompanhamento de grávidas internadas no Instituto Elpídio de Almeida (ISEA). Na maioria dos casos, as gestantes com bebês com microcefalia são vindas de outras cidades atendidas pelo ISEA.
“Considerando se tratar de uma doença grave, com sequelas ao desenvolvimento, não havendo cura, podendo, inclusive, levar à morte”, relata o procurador geral do município, José Fernandes Mariz, referindo-se à microcefalia.
O decreto ainda estabelece que a Secretaria de Saúde, em conjunto com o Poder Executivo, ficará responsável pelo planejamento e promoção de ações relativas ao combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zica vírus, para evitar a proliferação das doenças no município e todas as instituições de saúde estão obrigadas a notificar os casos de microcefalia à secretaria.
Guerra ao Aedes
Além do decreto, a prefeitura de Campina Grande vem realizando uma série de medidas para evitar o avanço da doença no município. Um mutirão contra o mosquito aedes aegypti vem percorrendo todos os bairros da cidade, com o objetivo de conscientizar a população sobre os riscos das doenças transmitidas pelo inseto.
A cidade ainda implantou, desde o início desta semana, um serviço ambulatorial exclusivo para o atendimento de mães gestantes com bebês com diagnóstico suspeito de microcefalia. A unidade está em funcionamento no Hospital Pedro I e conta com uma equipe referência para o país, no combate e nas pesquisas da doença.
Fonte: Codecom