Com cerca de 40% da obra concluída e menos de dois meses para finalizá-la, o ritmo de trabalho para construção do monumento em homenagem aos 150 anos de emancipação política de Campina Grande foi acelerado. Desde o dia 17 de agosto, os domingos passaram a ser incluídos na escala de trabalho e não está descartada a possibilidade de incluir um terceiro turno no canteiro de obras para que seja possível inaugurar o monumento no dia 11 de outubro, aniversário da cidade.
O projeto é subdividido em dez etapas e seis delas estão sendo executadas fora da cidade. Toda a parte de fabricação da estrutura metálica, iluminação em led, fonte, escultura, esquadrias e a pele de vidro está sendo monitorada à distancia pela Secretaria de Obras.
“Semana retrasada, tivemos uma reunião com todos os fornecedores na presença do prefeito Romero Rodrigues e estabelecemos um cronograma rigoroso para vencer o prazo, que é exíguo, mas é possível cumprir”, garantiu o secretário de Obras, André Agra.
O secretário ressaltou que a obra está sendo executada dentro do cronograma. Em Campina Grande, estão sendo realizadas as etapas da alvenaria, montagem de estrutura metálica, soldagem, instalação de revestimento e a alvenaria estrutural e convencional.
A parte de concreto foi concluída e a instalação de mármore, iniciada. Neste final de semana deve ser feito o aterro da região e, na seqüência, o plantio de grama. “A determinação do prefeito, que visita este canteiro com frequencia, é executar a obra em caráter de ordem irrestrita”, comentou André.
Com a execução assumida pela Construtora Rocha, a obra, no valor total de R$ 1,5 milhão, foi projetada para ser um novo espaço turístico na cidade, tendo como diferencial a vista privilegiada do Açude Velho e a fonte luminosa dançante, cujo movimento da água acompanhará o ritmo da música em execução, uma delas já selecionada: Tropeiros da Borborema. A autoria do projeto é do Escritório Argemiro Brito e o escultor responsável pela homenagem aos Tropeiros da Borborema, que integra o projeto, é Alexandre Azedo.
No monumento, deverá funcionar também um centro digital de informações turísticas. “É uma obra turística cercada de simbologia, que representa a pós-modernidade, Campina olhando para o futuro, mas atrelada à tradição dos tropeiros. É uma mistura do passado, presente e futuro”, conceituou o secretário.
Iniciada em maio deste ano, a obra tem a particularidade de contar com um cálculo estrutural próprio. “O cálculo estrutural da obra não tem em livro, é inédito. É uma obra complexa em execução e cujo acompanhamento é extremamente rigoroso”, frisou André Agra.
O Monumento está sendo construído na área do antigo Berro D’água, com destaque para imagem dos tropeiros da Borborema, considerando que no local, há muitas décadas, o mesmo espaço era utilizado pelos homenageados para o abastecimento d’água. A área a ser ocupada é de aproximadamente 300 metros quadrados.