A Câmara Municipal de Campina Grande aderiu oficialmente à campanha SOS Seca no chamado Grito de Campina, no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep). A sessão foi proposta pelo vereador Lula Cabral (PRB). A campanha visa recolher assinaturas para um abaixo-assinado que pede ao Governo Federal providências duradouras no combate à seca, com priorização para a conclusão das obras de transposição do Rio São Francisco.
Durante o evento, o deputado Assis Quintans, presidente da Frente Parlamentar da Seca da Assembleia Legislativa do Estado, avaliou positivamente a adesão da Câmara de Campina à campanha. “Acho extremamente positivo uma instituição como esta se comprometer nesta luta pela melhoria de vida do povo sertanejo. Esperamos que todas as câmaras da Paraíba se comprometam a aderir a esta campanha”, ressaltou.
Para o deputado Ivaldo Morais, que também participou do evento, “é uma alegria ver a Câmara de Campina Grande se envolvendo em uma iniciativa como esta. A ALPB deu o passo inicial ao lançar essa campanha, e é gratificante ver o SOS Seca atingir toda a Paraíba”.
O vereador Nelson Gomes, presidente da Câmara Municipal, destacou a importância do Grito de Campina. “Foi uma manifestação para mostrar que a cidade de Campina Grande está mobilizada na defesa de medidas para solução do problema da seca na Paraíba. Ele afirmou que pretende fazer uma visita às obras da transposição.
O vereador Miguel Rodrigues destacou a importância em despertar o senso crítico do povo paraibano. “Está na hora do Brasil pensar no Nordeste. Não poderíamos deixar de apoiar esta campanha e espero que todo o empresariado campinense também possa aderir a esta causa.
O deputado Manoel Júnior (PMDB) representou a bancada federal da Paraíba no evento. De acordo com ele, não será apenas a transposição que vai resolver o problema da seca na Paraíba e nos demais Estados do Nordeste. Ele afirmou que é necessário cuidar das bacias hidrográficas para assegurar água para o consumo humano e para a irrigação de lavouras.
O presidente da Fiep, Francisco Buega Gadelha, deixou claro que já passou o tempo de cantar o clamor da seca e o que interessa agora é a agilização das obras de transposição. Ele defendeu uma intensa mobilização de todos os segmentos da sociedade, para participar do Grito das Águas, a exemplo do que ocorreu há 20 anos, quando a BR-230 foi interditada no trecho do perímetro irrigado de Sousa.
ALPB