Análise feita pelo secretário de Mobilidade urbana de Santo André, Edilson Factori, e pela adjunta da Pasta, Andrea Brisida, a respeito do considerado “inviável” modelo de cobrança da tarifa de transporte coletivo do município – hoje no valor de R$ 4,20 -, sugere que a concessão de gratuidades precisa passar por mudanças para que elas deixem de representar desequilíbrio financeiro. Segundo eles, a implantação de regras mais rígidas para que apenas usuários que realmente precisam tenham acesso ao benefício poderia significar o congelamento do valor cobrado para embarque ou até mesmo a redução da taxa.
O cenário municipal mostra que, dos 183,2 mil passageiros transportados pelo sistema de transporte coletivo da cidade em agosto, 28,75% correspondem a usuários contemplados pela gratuidade. “O custo do transporte tem sido divido entre os passageiros que pagam, ou seja, quanto mais pessoas pagam, menor o valor individual.
No entanto, com uma taxa de quase 30% de gratuidade, claro que a tarifa tem ficado mais cara para aquela parcela que desembolsa o valor para utilizar o serviço, de forma injusta”, destaca Factori.
A análise dos secretários é a de que o sistema precisa ser revisado com urgência, antes que todo o modelo entre em colapso.