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Ex-ministro do STF também chama o presidente de conservador

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O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal(STF),Joaquim Barbosa. utilizou as redes sociais nesta segunda-feira (24) para criticar o presidente Lula (PT), em quem declarou voto nas eleições de 2.022.

Ele afirmou que o mandatário é “omisso em muitas questões, em cima do muro em outras”, o chamou de conservador “à la carte” e citou incapacidade do petista de “liderar o país” em várias áreas, sem especificar alguma delas.

A declaração vem na esteira da crise na articulação política do Palácio do Planalto e as derrotas no Congresso Nacional, inclusive em temas da chamada “pauta de costumes”, como o projeto de lei antiaborto por estupro, que teve urgência aprovada há duas semanas, mas saiu de discussão após repercussão negativa.

Joaquim disse ainda que o Legislativo é retrógrado e omisso, e afirmou que, em muitas “questões de sociedade”, o país “é acéfalo”.

“Poderíamos avançar significativamente se o natural poder de liderança e persuasão conferido ao ocupante da cadeira presidencial fosse inteligentemente usado para fazer avançar certas pautas que nos colocam na ‘vanguarda do obscurantismo’”, concluiu o magistrado aposentado.

A última vez em que Barbosa mencionou o presidente diretamente nas redes tinha sido em outubro de 2.022, congratulando-se com Lula pelo resultado do pleito contra o então ocupante da cadeira presidencial, Jair Bolsonaro (PL).

“Venceram a democracia, a civilidade, a reverência às normas consensualmente estabelecidas para reger o bom funcionamento da sociedade. Parabéns a Lula, a [Geraldo] Alckmin e aos governadores democraticamente eleitos neste domingo. E, claro, ao povo brasileiro”, disse à época.

Ele ainda disse que saiam de cena elementos como “o grotesco, a barbárie e a intimidação”, além da violação das leis e da Constituição como elementos de exercício do poder.

Barbosa foi indicado à cadeira na corte pelo próprio Lula em 2.003, mas depois tornou-se algoz do PT. Presidiu o STF e foi relator da ação penal do mensalão, processo que levou à prisão antigos líderes petistas, como José Dirceu e José Genoíno, no ano de 2.013. Joaquim aposentou-se em 2.014.

Em 2.018, foi cotado a candidato presidencial pelo PSB, mas optou por não concorrer à vaga alegando haver motivos pessoais para não disputar a eleição. Em 2022, pediu desfiliação da legenda.

Redação com AF / Imagem: Reprodução Agência Brasil

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