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Alta no diesel ameaça transporte público em JP; Sintur pede medidas para manter serviço

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O aumento anunciado pela Petrobras na última terça-feira (15) no litro do diesel afeta diretamente o transporte público em João Pessoa e pode ameaçar a normalidade do serviço. Essa é a visão do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa (Sintur-JP).

Em nota divulgada nesta quinta-feira (17), a entidade cobra medidas ao Governo do Estado e à Prefeitura da Capital que “amenizem o impacto financeiro para garantir a continuidade e a qualidade desse serviço essencial para os cidadãos”.

O reajuste no preço do diesel foi de 33,91%, o que representa um aumento considerável de R$ 1,26 em cada litro do combustível. Essa elevação drástica teve um efeito dominó nas finanças das empresas, resultando em um custo adicional mensal de mais de R$ 1 milhão e 170 mil. Antes desse aumento, o diesel já correspondia a 27% dos custos operacionais das empresas de transporte público.

A cada mês, o sistema de transporte público de João Pessoa consome aproximadamente 930 mil litros de diesel.

Diante dessa situação crítica, o diretor-institucional do Sintur-JP, Isaac Jr. Moreira, ressaltou a importância de uma ação conjunta imediata entre as empresas concessionárias e os poderes públicos para enfrentar essa crise econômico-financeira. A ideia é encontrar soluções que minimizem o impacto negativo dessa escalada nos preços do diesel.

“Diante desse cenário, vemos que há uma necessidade urgente de redução da carga tributária sobre o transporte de passageiros, zerando o ICMS sobre o óleo diesel a nível estadual, bem como eliminar o ISS a nível municipal. Essas medidas, se implementadas, poderiam aliviar a pressão financeira sobre a atividade do transporte coletivo e ajudar a manter um serviço essencial para a população”, disse o dirigente.

“A responsabilidade da continuidade da prestação do serviço deve ser compartilhada entre concessionárias e as esferas de governo municipal e estadual, visto que uma crise dessa não encontra precedente: 33,91% de aumento de uma só vez no principal insumo, jamais vimos”

Fonte: MaisPB

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