Mais de R$ 1,2 milhão gasto com limpeza urbana

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    A prática de jogar lixo em locais impróprios, pelo menos para uma parte da sociedade campinense, parece ser algo cultural. Não é difícil ver pessoas jogando um pedaço de papel no chão, por exemplo. Porém, o hábito gera uma despesa mensal de mais de R$ 1,2 milhões para a Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Campina Grande (SESUMA). Anualmente, o poder público supera a “casa” dos R$ 14 milhões com limpeza pública na cidade

    De acordo com informações do secretário responsável pela pasta, Fábio Almeida, se as pessoas jogassem lixo nos locais adequados para a coleta existiria uma economia de mais de R$ 2 milhões anualmente. “Atualmente eu gasto mais de R$ 1,2 milhão por mês com limpeza urbana. Caso as pessoas jogassem o lixo no lixo, eu gastaria em média R$ 1 milhão por mês”, disse o secretário.

    Conforme o vereador Antônio Pereira, os gastos com limpeza pública são exorbitantes, gerando um problema ambiental grave, além de gerar um prejuízo ao poder público, que poderia investir no desenvolvimento da cidade. “A nossa proposta é discutir a otimização dos gastos com limpeza pública e trabalhar a educação e conscientização da população, bem como a aplicabilidade da lei de combate ao acúmulo de lixo”, ponderou o parlamentar.

    O bairro da Conceição, na zona norte da cidade é um dos mais afetados com a falta de educação de moradores da localidade, assim como de outros bairros em relação ao lixo. Segundo o atual presidente da Sociedade de Amigos de Bairro (SAB) de lá, o comerciante Jóbson Alves de Oliveira, a população local é responsável por parte da sujeira nas ruas, porém, o presidente lembra. “pessoas de outros bairros saem de suas casas para jogar lixo na Conceição”.

    “Essa é, em parte, uma questão de consciência dos moradores do nosso bairro, porque se temos uma coletiva seletiva que passa três vezes por semana estamos sendo mal educados e prejudicando a nós e aos nossos filhos. Por outro lado, existem as pessoas de outros bairros, como muitos carroceiros, por exemplo, que passam e jogam os seus dejetos às margens do Canal das Piabas e em terrenos baldios do nosso bairro”, disse o presidente, destacando que uma possível forma de minimizar o problema seria através da fiscalização diária ou até mesmo a transformação dos espaços afetados em áreas de lazer público.

    Ascom

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