Romero quer impedir despejo de famílias do Pedro Gondim

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    jose-marizA Procuradoria Geral do Município, atendendo a determinação do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, pediu à justiça a suspensão da ordem de despejo contra famílias que invadiram o loteamento Pedro Gondim. De acordo com o procurador José Fernandes Mariz, a ação de despejo foi impetrada em 2012, pela antiga gestão municipal.

    “Essa ação foi proposta pelo governo passado e transitou em julgado ainda em 2012, tendo, agora, o juiz mandado dar cumprimento a sua decisão. Diante disso, buscamos uma medida que amparasse aquelas pessoas, propondo que o magistrado conceda um prazo maior para que o Município acomode aquelas famílias”, explicou Mariz.

    De acordo com o procurador, nenhuma família carente ficará na rua. “Ao que consta, existem pessoas pobres, mas também pessoas com veículos caros morando lá. As pessoas carentes serão amparadas pelo programa Aluguel Solidário, até serem instaladas em uma casa própria. Não vão ficar na rua. Agora, quem tem Hilux, quem é dono de supermercado e tem cinco casas, esses terão que sair mesmo”, alertou o procurador.

    Mariz também revelou que foi identificada a ação de agentes políticos que estão insuflando as famílias que hoje ocupam o loteamento. “Estamos identificando quem está desorientando e insuflando as pessoas, por interesses políticos e eleitoreiros. Isso será apurado no âmbito criminal, porque todo mundo está sabendo que ninguém vai ficar desamparado”, disse.

    Já nesta terça-feira, 14, a Prefeitura havia anunciado que está trabalhando para impedir o despejo das famílias do loteamento. “Vai sair quem comprou casa, quem vendeu, quem tem renda incompatível, quem já tem imóvel e quem invadiu já em março deste ano. Quanto aos demais, vamos pedir à Justiça que permaneçam. A nossa estimativa é de que até 70% das famílias permaneçam no loteamento”, informou o secretário de Obras do Município, André Agra.

    2 Comentários

    1. Parabenizo Romero por nos apoiar.Também faço parte dessas famílias, e sei que muitas estão nesta situação, carentes. Outras podem até não ser,mas todas merecem respeito. Não fomos respeitados pelo oficial que nos tratava como objeto

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