CNJ retornará ao TJPB para correição

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    coregeador_cnjO corregedor Nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão, disse em João Pessoa (PB), que deverá retornar ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) no dia 21 de fevereiro, para dar continuidade à correição na área de precatórios da Corte. Uma equipe da Corregedoria Nacional esteve esta semana em João Pessoa para a primeira fase da correição, que vem sendo realizada em parceria com o próprio TJPB.

    “Estamos fazendo uma avaliação por amostragem e nos próximos dias teremos um posicionamento sobre a situação. Já está marcado para voltarmos aqui no dia 21 de fevereiro e aí divulgaremos os resultados dessas avaliações, juntamente com a nova presidente”, disse o ministro, pouco antes de participar da posse da desembargadora Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti na Presidência do TJPB.

    Segundo o ministro, a correição está sendo feita a pedido da nova presidente e também conta com o apoio do ex-presidente do TJPB, desembargador Abraham Lincoln da Cunha Ramos. “Estou aqui a pedido da nova presidente para que seja feita uma avaliação no pagamento dos precatórios e checar se efetivamente os pagamentos foram feitos de forma correta. Esse levantamento é necessário, porque se trata de uma questão polêmica, em que são necessários levantamentos técnicos especializados” disse o ministro. “Fizemos um apelo ao corregedor Nacional de Justiça para que ele nos desse um apoio técnico e operacional, fazendo uma revisão na área de precatórios e futuramente em outros setores do Tribunal”, afirmou a desembargadora Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti. “Só quem sairá lucrando com essa parceria é o jurisdicionado e a Justiça do estado”, complementou.

    O corregedor negou que o trabalho represente uma devassa na área de precatórios do Tribunal. “Na verdade essa é uma ajuda, uma parceria, da Corregedoria Nacional de Justiça com o Tribunal de Justiça da Paraíba e de forma nenhuma significa uma devassa. É uma parceria”, frisou. Ele preferiu não detalhar o número de processos de precatórios que foram avaliados pela equipe da Corregedoria nessa primeira fase, mas disse que o trabalho se deu por amostragem.

    Tatiane Freire Agência CNJ de Notícias

    Foto: CNJ

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