As escolas e creches municipais de Campina Grande contarão com poços artesianos. Foi o que informou nesta quinta-feira, 7, o coordenador da Defesa Civil, Ruiter Sanção. A iniciativa será adotada como forma de amenizar a crise hídrica que vem sendo motivo de preocupação, nos últimos meses, por parte de todos os segmentos sociais de Campina Grande e da Paraíba. De acordo com o coordenador, a zona rural será a prioridade, vindo, em seguida, as escolas localizadas na periferia campinense. A iniciativa, contudo, será precedida por um projeto experimental a ser executado nas proximidades do Parque do Povo.
Ruiter, contudo, disse que ainda não é possível fazer uma previsão de quantos poços serão implantados, pois tudo depende de estudos técnicos feitos por geólogos e outros profissionais especializados. “Por nossa vontade, seriam feitos ou instalados poços em todos os educandários da nossa cidade, mas é preciso verificar a viabilidade técnica deste tipo de obra, pois não é em qualquer terreno onde ela pode ser concretizada”, explicou.
De acordo com ele, um projeto piloto será implantado na área onde fica localizado o Parque do Povo, entre as ruas João Moura e Frei Caneca, lembrando que a cidade se prepara para realizar mais uma edição do Maior São João do Mundo. Os serviços deverão ser executados pela empresa Yvel. “O geólogo responsável pelos primeiros levantamentos garantiu que existe a possibilidade uma boa vazão, mas o potencial hídrico do local apenas será verificado quando da sua perfuração, previsto para acontecer até a próxima semana”, declarou.
Explicou que o serviço será executado, portanto, bem antes do início dos festejos juninos, pois, com isso, não haverá qualquer transtorno para os comerciantes que vem se instalado na área do Parque do Povo. Em sua visão, a iniciativa é de muita importância por demonstrar a preocupação do governo municipal quanto à segurança hídrica do evento, considerado um dos maiores do calendário turístico do país. Com isso, haverá suprimento de água para as atividades dos barraqueiros e do próprio público que freqüentar o Maior São João do Mundo, a partir do dia 5 de junho.
A expectativa do coordenador é de que a experiência seja coroada de êxito, levando-se em conta o interesse do Município de adotar providências que estejam ao seu alcance para oferecer segurança hídrica aos campinenses, os quais se preparam para receber milhares de turistas oriundos de todas as partes do Brasil. Vencida esta etapa inicial, o projeto será expandido para as demais áreas da cidade, tendo com meta suprir algumas das necessidades da comunidade em termos de recursos hídricos.
Fonte: Codecom
