UPA realiza mais de 58 mil atendimentos no primeiro semestre de 2013

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    UPA-24HS-CAMPINADe janeiro a junho deste ano, a Unidade de Pronto Atendimento Dr. Maia (UPA) de Campina Grande realizou 58.536 atendimentos à população campinense e de várias cidades paraibanas. Os dados do setor de estatística da unidade mostram que, destes procedimentos, 57% correspondem a atendimentos de clínica médica; 27% pediatria; 14% ortopedia; e 2% odontologia. Ainda de acordo com os números, 82% dos usuários que foram atendidos neste período são residentes locais, enquanto 18% são pacientes de outros municípios.

    De acordo com o diretor da UPA, Amaro Jorge Pinto Neto, desde o mês de maio, a maior prevalência (40%) de doenças atendidas na unidade é de viroses diarreicas. “Como estamos num período de doenças sazonais, é comum que estas viroses com presença de diarreias apareçam com mais frequência nesta época do ano, mas temos conseguido atender a todos que procuram o serviço, evitando o agravamento desses casos”, garantiu.

    Ainda segundo o diretor, a UPA, que funciona na Avenida Manoel Tavares, é do tipo III e oferece atendimento 24 horas por dia no acolhimento de urgência e emergência. O objetivo da unidade é evitar que os pacientes precisem ser encaminhados ao pronto-socorro hospitalar, reduzindo filas. “Para isso, 317 profissionais atuam na prestação de serviços. Dentre eles, 72 são médicos plantonistas e os demais se dividem entre enfermeiros, técnicos de enfermagem e equipe técnica administrativa”, informou.

    Melhorias – Para melhorar e ampliar os serviços, em março deste ano, a Secretaria de Saúde contratou doze cirurgiões buco-maxilo, que estão preparados para atuar na correção de traumas e fraturas dos ossos da face, ocorridos por acidentes trânsito, acidentes em esportes ou outros incidentes traumáticos.

    Os profissionais também são capacitados para realizar cirurgias mais complexas e mais delicadas dos ossos da face, boca e tecidos da cavidade oral. “São profissionais que têm atuado, principalmente, no socorro às vítimas de acidentes de moto. Graças a esse atendimento, foi possível reduzir o tempo de espera nos casos de traumas, e consequentemente, diminuir também o índice de infecções”, avaliou Amaro Jorge.

    O médico informou ainda que, a partir de janeiro deste ano, foi feita uma readequação no sistema de classificação de risco da UPA, no qual o tempo de espera para atendimento é definido de acordo com a gravidade da doença.

    Segundo ele, antes o usuário passava pelo acolhimento para depois ser encaminhando ao setor de classificação de risco, mas, agora, o sistema funciona de forma inversa. “Quando chega à unidade, o usuário passa primeiro pela classificação de risco e só depois é encaminhado à recepção. Com a triagem, também conseguimos diminuir o tempo de espera no atendimento dos casos de urgência”, explicou.

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