Deputada vai homenagear o Dia Internacional da Mulher

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    A Assembleia Legislativa da Paraíba vai realizar sessão especial proposta pela deputada Daniella Ribeiro, para homenagear o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março. 

    Daniella historia que, no dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais quais: redução na carga horária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário); equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. 

    A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas. Porém, somente no ano de 1910, durante a Segunda Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, ficou decidido que 8 de março seria o “Dia Internacional da Mulher”. No ano de 1975, através de um Decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas). 

    Não houve somente esta data importante que marcou a luta das mulheres por justiça social. Ao se criar uma data específica para ser o Dia Internacional da Mulher, entretanto, não se pretendia apenas comemorar ou lembrar uma grande tragédia. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual, reconhecer o que já foi alcançado e trabalhar alternativas para conquistar novos avanços. 

    A cidade do Recife e o Estado de Pernambuco foram palcos de revoluções de grande importância para a história do Brasil. As mulheres foram protagonistas na vitória da Batalha de Tejucupapo, no Século XVII. Sem a presença de homens naquele momento, quatro mulheres lideraram as demais habitantes para a resistência da sua vila contra 600 soldados holandeses, entrincheiradas e armadas com panelas de água quente. Dona Olegarinha da Cunha é outro grande exemplo, pois teve papel marcante, no final do Século XIX, na luta pela abolição da escravatura e, assim, esteve à frente do seu tempo. 

    “Por este motivo, faz-se de total importância a comemoração desta data por esta Casa, em reconhecimento das lutas e conquistas das mulheres, bem como em apoio para o muito que se tem a conquistar”, concluiu.

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