Docentes da UEPB continuam paralisados

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    Em greve há 70 dias, os professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), decidiram agora a pouco permanecerem com os braços cruzados. Havia uma expectativa de que o movimento que tem afetado 22 mil alunos, seria encerrado hoje.

    Isso porque, no começo da manhã o reitor  reitor Rangel Junior apresentou uma contra proposta de reajuste salarial a categoria de 3% para ser aplicado já agora, a partir do mês de maio, mediante aprovação do (Conselho Universitário (Consuni). A reunião entre o reitor Rangel Junior e comando de greve – terceira em menos de 72h – foi realizada no gabinete do Reitor no Campus de Bodocongó.

    Durante a reunião que também contou com a presença do representante  da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (ANDES), professor Josevaldo Cunha, Rangel Junior enfatizou que os recursos disponíveis para a UEPB este ano – R$ 231 milhões – não permitiam a concessão de reajuste no momento.

    No entanto, destacou que após a equipe técnica e financeira da instituição, refazer novos estudos,  cálculos e projeções, a reitoria se arriscava a conceder o reajuste de 3% aplicado já a partir de agora. O reitor chamou essa proposta de ousadia responsável.  No documento, ele também se comprometeu em elevar o percentual para os 5,83% a partir de outubro deste ano, sendo que, dependendo da realidade financeira da UEPB nesse período, o reajuste poderia ser retroativo a maio. O reajuste causaria um impacto de R$ 6 milhões na folha da instituição.

    O reitor também se comprometeu em instalar através de Portaria, uma mesa técnica permanente, com representação da reitoria e das entidades, com objetivo de fazer o acompanhamento de execução mensal da folha e os estudos sobre a viabilidade técnica. Por outro lado, manteve todos os compromissos assumidos em relação aos demais  pontos de pauta. Após a reunião o comando de greve liderado pelo presidente da Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (ADUEPB), José Cristovão Andrade, se reuniu com os professores em assembléia geral realizada no auditório do curso de Psicologia da UEPB. Depois de mais de duas horas de debate, os professores decidiram pela continuidade da greve. Eles decidiram esperar a aprovação da contra proposta da Reitoria no Conselho Universitário (Consuni). Só depois voltariam a se reunir em nova assembléia geral para decidirem pelo fim da greve ou permanência do movimento.

    PBAgora

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