Infestação do mosquito da dengue é maior em sete bairros

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    dengueA chegada do período chuvoso também aumenta o risco da formação de novos criadores do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Este é o alerta da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Campina Grande, que identificou o aumento na infestação do mosquito em 39 bairros da cidade. Dados do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) apontam que o percentual de infestação no município é de 3,4%, nível considerado de médio risco para transmissão da doença.

    O estudo foi realizado no período de 19 a 23 de maio deste ano, quando foram vistoriados 7.793 imóveis em 52 bairros selecionados por amostragem no município. Os maiores índices de infestação foram registrados nos bairros do Alto Branco, Castelo Branco, Catolé, Jardim Tavares, Lauritzen, Nações e Nova Brasília. Cada uma dessas localidades obteve o índice de 5,6% de infestação.

    Logo em seguida está o bairro das Malvinas II, com 5,5%. Já os bairros de José Pinheiro, Mirante, Monte Castelo e Santo Antônio aparecem na pesquisa com índice de 5,4% cada. A localidade Malvinas I registrou índice de 4,7%.

    Por outro lado, 13 localidades de Campina registraram queda no LIRAa. Os menores índices de infestação foram obtidos na Bela Vista, Centenário, Pedregal e Bairro Universitário, com 0,3% cada. Estes quatro bairros reduziram a infestação em 75%, já que no LIRAa anterior registraram 1,2%. Também houve redução da presença do mosquito nos distritos de Galante e São José da Mata, além dos bairros de Bodocongó, Itararé, Novo Bodocongó, Sandra Cavalcante, Serrotão, Tambor e Vila Cabral.

    Este foi o terceiro LIRAa divulgado em 2014. Os levantamentos anteriores foram divulgados em janeiro e março. Diante dos dados, a Secretaria de Saúde alerta para cuidados básicos que evitam a presença do mosquito. “É preciso estar atento a situações, como pratinho embaixo do vaso de planta, bebedouros de animais e objetos no quintal acumulando água da chuva, para se evitar a proliferação do mosquito”, orienta a gerente de vigilância ambiental em saúde e zoonoses, Rossandra Oliveira.

    O objetivo do levantamento é identificar as áreas da cidade com maior ocorrência de focos do mosquito e com a presença de criadouros. “Essas informações possibilitam a intensificação das ações de combate à dengue nos locais com maior presença do mosquito Aedes aegypti, como mutirões, vistorias mais detalhadas, entre outras medidas que podem ser direcionadas para áreas de maior risco com a ajuda do LIRAa”, explica Rossandra Oliveira.

    APOIO

    A Secretaria de Saúde alerta que a comunidade precisa colaborar com o trabalho da vigilância ambiental, permitindo que os profissionais de combate à dengue entrem em suas casas. A população campinense conta ainda com um canal específico para realizar denúncias, através do Disque-Dengue: 3322-5760.

    ÍNDICES DE INFESTAÇÃO PREDIAL PARA O AEDES AEGYPTI

    LOCALIDADE Índice – 3º LIRAa 2014 (19 a 23 de maio)
    Acácio Figueiredo 1,8
    Alto Branco 5,6
    Araxá 2,5
    Bela vista 0,3
    Bodocongó 4,0
    Castelo branco 5,6
    Catolé 5,6
    Centenário 0,3
    Centro 1,5
    Cidades 1,8
    Conceição 2,3
    Cruzeiro 3,7
    Cuités 2,3
    Dinamérica 3,2
    Distrito Industrial 1,8
    Estação Velha 3,3
    Galante 2,8
    Itararé 3,2
    Jardim Continental 2,3
    Jardim Paulistano 3,7
    Jardim Tavares 5,6
    Jeremias 2,5
    José Pinheiro 5,4
    Lauritzen 5,6
    Liberdade 3,3
    Louzeiro 2,5
    Malvinas – I 4,7
    Malvinas- II 5,5
    Mirante 5,4
    Monte Castelo 5,4
    Monte Santo 2,3
    Nações 5,6
    Nova Brasília 5,6
    Novo Bodocongó 4,0
    Palmeira 2,5
    Pedregal 0,3
    Prata 1,5
    Presidente Médici 3,2
    Quarenta 3,2
    Ramadinha 3,2
    Sandra Cavalcante 3,2
    Santa Cruz 3,2
    Santa Rosa 3,2
    Santo Antônio 5,4
    São José 3,3
    São José da Mata 2,4
    Serrotão 4,0
    Tambor 3,2
    Três Irmãs 3,6
    Universitário 0,3
    Velame 1,8
    Vila Cabral 3,2
    ÍNDICE GERAL DO MUNICÍPIO 3,4

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