Oficina sobre hanseníase prepara profissionais para campanha nas escolas

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    oficina_hanseniaseGestores de 15 escolas da Rede Municipal de Educação e profissionais de saúde da Prefeitura de Campina Grande participaram nesta quarta-feira, 15 de julho, de uma oficina sobre prevenção e diagnóstico da hanseníase.

    Fazendo parte do cronograma de preparação da III Campanha Nacional de Hanseníase, que começa em agosto, a ação aconteceu no auditório do Centro de Tecnologia Educacional (CTE).

    A atividade de capacitação foi promovida pelo Programa “Saúde na Escola” (PSE) e pela Coordenadoria Municipal de Controle da Hanseníase, numa ação integrada entre as secretarias municipais de educação e saúde. A edição 2015 da Campanha Nacional de Hanseníase, Geohelmintíases e Tracoma será realizada em 15 escolas municipais de Campina Grande no período de 10 a 14 de agosto.

    A oficina foi ministrada pela médica dermatologista Hermana Caroline Veiga de Oliveira, que explicou as características principais da doença e falou sobre a importância do diagnóstico precoce.

    “A hanseníase é uma doença que tem cura e cujo tratamento é oferecido gratuitamente, mas que pode trazer danos irreversíveis se não for identificada e tratada devidamente desde o início”, alertou.

    A dermatologista destacou ainda que a campanha de prevenção em crianças também pode contribuir para identificar casos da doença entre os familiares dos estudantes.

    “A hanseníase é transmitida exclusivamente por humanos e se desenvolve de forma lenta. Então se a criança já apresenta sinais evidentes da doença é porque convive há muito tempo com alguém com hanseníase. Além disso, é preciso combater o preconceito, pois é uma doença cercada de muitos mitos”, argumentou.

    Durante a oficina, foi apresentado o organograma de atividades nas escolas e o perfil epidemiológico da Hanseníase no Município, além do material educativo a ser enviado para as escolas.

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    Além da prevenção contra a hanseníase, a campanha também tem o objetivo reduzir a carga parasitária de geo-helmintos e identificar e tratar casos de tracoma em estudantes, na faixa etária de 5 a 14 anos, da rede pública de ensino.

    Escolas

    Participam desta campanha as escolas municipais localizadas nos bairros de Campina Grande que registraram maior incidência das doenças em 2014, são elas: Escola Municipal Manoel Francisco da Mota, Lions Prata, Tiradentes, Anis Timani, Félix Araújo, Amaro da Costa Barros, Professora Maria Anunciada Bezerra, Sandra Cavalcante, Almeida Barreto, Melo Leitão, Padre Antonino, Cristina Procópio, Sementes de Vida, Centenário, e Gustavo Adolfo Cândido.

    Fonte: Codecom

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