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Varíola dos macacos: MG tem o primeiro caso e sobem para 48 os registros no Brasil

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Com o primeiro caso de varíola dos macacos confirmado em Minas Gerais, o total de pessoas infectadas com o vírus Monkeypox no Brasil chegou a 48 nesta sexta-feira (1), segundo informe da Sala de Situação criada pelo Ministério da Saúde (MS) para monitorar a doença no país. Além do Estado mineiro, o Ceará também identificou o primeiro diagnóstico nesta semana. Há ainda 36 registros apenas no Estado de São Paulo, oito no Rio de Janeiro e dois no Rio Grande do Sul.

A pasta também monitora outros 47 casos suspeitos em todos os estados das regiões Sul e Sudeste, além de possíveis infecções no Acre; Mato Grosso do Sul; Goiás; Distrito Federal; Ceará e Rio Grande do Norte.
Entre os casos confirmados, o MS informa que todos são do sexo masculino. Já entre as suspeitas, 33 são homens e 14 são mulheres. De acordo com a pasta, 58 notificações já foram descartadas como casos de varíola dos macacos desde o início do monitoramento. No Brasil é obrigatório que toda suspeita seja notificada ao MS.
Na quarta-feira, a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que o primeiro diagnóstico no estado foi detectado em um paciente de 33 anos que retornou da Europa no último domingo – região com o maior número de casos do surto atual. Já no Ceará, a pasta confirmou, também na quarta-feira, que a primeira pessoa infectada tem 35 anos e esteve recentemente em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Ambos os estados, que concentram o maior número de pessoas contaminadas do país, já registraram casos de transmissão local da varíola dos macacos, ou seja, em pacientes que contraíram a doença no Brasil. Isso porque os infectados não retornaram do exterior e nem tiveram contato com alguém que veio de outro país.
O último informe do MS mostra ainda que, de acordo com os anúncios dos países, até o dia 30 de junho já foram identificados 5.258 casos da doença em 52 nações. Apesar do avanço, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu, durante reunião do comitê de emergência realizada no último dia 23, que o cenário ainda não representa uma emergência de saúde pública de alcance internacional, status atribuído à covid-19, embora demonstre preocupação.
Fonte: Picuí Hoje

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